Será que Jesus era comunista? Essa afirmação tem sido repetida em alguns ambientes e gera muita confusão, principalmente entre quem não busca a verdade em sua fonte. Você e eu não podemos cair nas ciladas do maligno, que confunde quem não se alimenta da Palavra de Deus e da oração.

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Será que Jesus era comunista?

Jesus era comunista? Essa pergunta pode parecer um tanto estranha, mas é necessária uma resposta contundente e sólida, pois muita coisa estranha tem sido dita atualmente. Jesus, a Sabedoria Encarnada, foi perfeito em tudo o que fez enquanto viveu como homem no meio da humanidade. Sendo assim, Ele foi equilibrado tanto para ajudar o pobre que sofre, quanto para mostrar o que é pecado e que haverá choro e ranger de dentes no dia do juízo para aqueles que não obedecerem a Deus.

Com a mente fechada e uma visão ideológica, é possível com maldade puxar algumas palavra de Jesus mais para uma visão de esquerda, ou em outros casos, para uma visão de direita. Você e eu precisamos entender que Jesus foi equilibrado e com o total discernimento em cada situação, e não, Jesus não era nem de direita e nem de esquerda. Jesus é Deus que se fez carne e habitou entre nós. Querer categorizar Jesus não passa de soberba típica do ser humano ferido pelo pecado original.

Vamos saber um pouco mais sobre este assunto com o Pe. Gabriel Vila Verde:

O que a Igreja diz sobre o comunismo?

O Catecismo da Igreja Católica é curto e claro sobre o comunismo, e é importante que todo católico saiba que a Igreja condena essa e outras doutrinas ateias.

Se o Catecismo é curto sobre este assunto, as encíclicas papais são ricas em detalhes e categóricas em suas condenações:

Em 1846, o Papa Pio IX promulgou a encíclica “Qui Pluribus”, sobre fé e religião, na qual já combatia vigorosamente as ideias de Marx, que em 1848 publicaria O Manifesto Comunista. Pio IX ali se referia à “nefanda doutrina do comunismo, contrária ao direito natural, que, uma vez admitida, lança por terra os direitos de todos, a propriedade e até mesmo a sociedade humana”. Ele advertia contra “as mais perversas criações de homens que, trajados por fora com peles de ovelha, por dentro não passam de lobos rapaces”.

Em 1878, o Papa Leão XIII escrevia sobre os males do socialismo na encíclica “Quod Apostolici Muneris”. O Pontífice começa a carta referindo-se à “praga mortífera que se tem difundido no seio mesmo da sociedade humana, conduzindo-a ao abismo da destruição”. Leão XIII aponta em seguida que “as facções dos que, sob diversas e quase bárbaras designações, chamam-se socialistas, comunistas ou niilistas, espalhados ao redor do mundo e unidos pelos laços estreitíssimos de uma perversa confederação, já não se põem ao abrigo da sombra de reuniões secretas, senão que, marchando aberta e confiadamente à luz do dia, ousam levar a cabo o que há muito tempo vêm maquinando: a derrocada de toda a sociedade civil”.

Estejamos cientes do perigo

Você e eu precisamos entender que não lutamos contra homens de carne e sangue, mas contra as forças espiritual do mal. No fim de tudo, o que importa é a nossa salvação. Não estamos falando da vitória de um partido ou candidato, mas da diferença entre ir para o céu ou para o inferno. Portanto, entendamos o que é projeto de Deus como a família, o amor, os princípios morais, e entendamos o que tenta destruir o que foi instituído pelo Senhor.