Ideologia, não! Jesus, sim!
É preciso tomar muito cuidado com os oportunistas de plantão que deturpam palavras do Papa, que é extremamente acolhedor e busca reunir os filhos de Deus como a galinha reúne os pintinhos debaixo de suas asas. Além do Papa, muitos sacerdotes e outros pregadores sofrem num intenso combate espiritual para manter o equilíbrio entre a misericórdia e o ensinamento integral do Senhor.
Recentemente o Papa Francisco disparou: “A ideologia de gênero, neste momento, é uma das colonizações ideológicas mais perigosas”.
A Palavra do Senhor jamais passará
Padre Gabriel Vila Verde, em uma homilia, disse: “Que o nosso coração esteja aberto, que os nossos ouvidos estejam atentos para ouvir a voz de Deus. Não ouvir aquilo que o mundo está dizendo, não ouvir aquilo que as ideologias estão gritando, mas ouvir somente aquela Palavra que não passa: ‘Céus e terra passarão, mas a minha palavra jamais passará'”.
As ideologias tentam se apoderar de trechos de discursos isolados em pregações corretas ou até mesmo induzir pregadores ao erro pela pressão do mundo. Eis um grande risco: querer agradar a sociedade e esquecer-se de agradar a Deus com a pregação da verdade, sempre com caridade.
Ideologia, não! Jesus, sim!
Os que anunciam a verdade não podem ter seus discursos moldados pelas cobranças do mundo, mas devem ser guiados pelo Espírito Santo de Deus, que instrui e dá coragem. Vejamos o que o padre Gabriel Vila Verde falou sobre as ideologias e o anúncio do Evangelho:
Sim, a Igreja acolhe a todos
Se por um lado o discurso fundamentalista e preconceituoso deve ser combatido, por outro, a omissão e a adulteração dos ensinamentos do Senhor é igualmente reprovável. Vejamos outro exemplo do Papa Francisco na volta da JMJ: uma pergunta complicada e uma resposta muito adequada. Resumindo: a Igreja acolhe a todos para que façam uma caminhada de conversão.
Em Atos, vemos que os seguidores de Cristo seguiam os ensinamentos na íntegra: “Perseveravam eles na doutrina dos apóstolos, nas reuniões em comum, na fração do pão e nas orações” (At 2,42).
Com tristeza, vemos que algumas paróquias reduziram as palavras de Atos a uma vivência que envolve apenas a fração do pão e as reuniões em comum. Retirar a vida de oração e a perseverança na doutrina dos apóstolos das nossas comunidades é um erro que pode custar a salvação eterna de muitos. Rezemos pelo clero, pelos leigos e por nossas comunidades, para que sejam um ambiente propício para a vivência integral da Palavra de Deus.
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