Você é uma pessoa “biruta”? Padre Paulo Ricardo te ajuda a descobrir
Uma pessoa “biruta” é como aquele instrumento utilizado para indicar a direção do vento: sempre sendo levada de um lado para o outro, por qualquer vento de nova doutrina. Os verdadeiros católicos não devem ser assim, mas precisam entender qual a sua finalidade nesta vida e no que devem acreditar. Vamos refletir com o padre Paulo Ricardo.
Veja também: O diabo gosta de causar e padre José Eduardo denuncia essa armadilha infernal.
Você é uma pessoa “biruta”?
Padre Paulo Ricardo, em uma de suas homilias diárias gravadas para o seu canal no YouTube, disse: “Nós vivemos num tempo em que as pessoas, como Martas agitadas, não entendem que é necessário ter uma finalidade na vida. E então, as pessoas vão atrás de coisas muito corriqueiras. (…) e assim a pessoa fica como biruta, sendo levada de um lado para o outro”.
Não adianta estudar sobre as sétimas moradas do castelo interior com Santa Teresa d’Ávila se você ainda nem sabe em que direção fica o castelo. Ou seja, antes de desejamos crescer espiritualmente, nós precisamos ter o mínimo de vida espiritual, e antes de ter o mínimo de vida espiritual, precisamos entender qual é a nossa finalidade nesta vida.
Qual é a nossa finalidade?
Santa Catarina de Sena disse: “Tudo vem do amor, tudo é ordenado para a salvação do homem, Deus não faz nada sem esse objetivo em mente”.
Deus ordena tudo para o principal objetivo da humanidade: a salvação eterna. Muitos pensam em salvar a saúde, os bens materiais, a reputação, ou salvar os animais ameaçados de extinção, etc. Embora muitas iniciativas possam ser boas, tornam-se todas inúteis quando deixamos de nos preocupar com a nossa própria salvação.
Padre Paulo Ricardo disse: “Você veio para este mundo com uma finalidade: amar a Deus, e com isso você vai se salvar”.
O Catecismo da Igreja Católica, 1700, confirma e complementa as palavras do sacerdote: “A dignidade da pessoa humana radica na sua criação à imagem e semelhança de Deus e realiza-se na sua vocação à bem-aventurança divina. Compete ao ser humano chegar livremente a esta realização. Pelos seus atos deliberados, a pessoa humana conforma-se, ou não, com o bem prometido por Deus e atestado pela consciência moral. Os seres humanos edificam-se a si mesmos e crescem a partir do interior: fazem de toda a sua vida sensível e espiritual objeto do próprio crescimento. Com a ajuda da graça, crescem na virtude, evitam o pecado e, se o cometeram, entregam-se como o filho pródigo à misericórdia do Pai dos céus. Atingem, assim, a perfeição da caridade”.
Inscreva-se no canal do padre Paulo Ricardo no YouTube.
Referências:
Catecismo da Igreja Católica. São Paulo: Edições Loyola, 1992.