As pessoas estão negando o óbvio? G. K. Chesterton prova que sim
Parece que vivemos num mundo racional e sábio, que respeita a ciência e a ordem natural das coisas, correto? Bem, se tivermos o mínimo de inteligência veremos que não é bem assim. Cada vez mais, as ideologias malignas levam o ser humano a negar a própria humanidade, e a agir guiado por tendências, e não pela lei eterna inscrita no seu coração.
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As pessoas estão negando o óbvio
G. K. Chesterton disse: “No momento em que se entra no mundo dos fatos, entra-se no mundo dos limites. Pode-se libertar as coisas de leis externas ou acidentais, mas não das leis da sua própria natureza. Você pode, se quiser, libertar um tigre da jaula; mas não pode libertá-lo de suas listras. Não liberte o camelo do fardo de sua corcova: você o estaria libertando de ser um camelo. Não saia por aí feito um demagogo, estimulando triângulos a libertar-se da prisão de seus três lados. Se um triângulo se libertar de seus três lados, sua vida chega a um desfecho lamentável”.
Se há décadas atrás o intelectual católico inglês, G. K. Chesterton já era capaz de perceber que a negação da ordem natural das coisas criaria grandes confusões, hoje suas palavras são como uma luz na escuridão das ideologias modernas. Nosso corpo mostra a função exata do homem e da mulher, nossas aptidões indicam o caminho para a nossa vocação, mas as pessoas fogem do óbvio e se destroem lentamente.
Talvez ele poderia ser um excelente pai de família, ou sacerdote, mas entregou sua vida em causas ambientalistas para proteger as capivaras em extinção. Ela poderia ser uma religiosa, ou mãe e educadora, mas consumiu seus dias em manifestações feministas a favor do aborto. Não precisamos julgar essas pessoas, mas termos compaixão e rezar por elas, já que suas escolhas geram consequências amargas quando fogem de sua natureza.
Já que as árvores se reconhecem pelos frutos, vejamos os frutos da vida das pessoas que lutam contra o óbvio, contra as leis de Deus. São felizes? Amam quem pensa diferente? Sabem viver com todos os grupos? Ou essa defesa da “liberdade” muitas vezes descamba para o extremismo e os abusos, como a depredação de templos religiosos e agressão física a pessoas que simplesmente querem rezar?
Mesmo que nos persigam, que debochem da nossa fé e tentem negar o óbvio, responderemos com amor, rezando pelos que nos perseguem e realizando atos de reparação diante de tantas ofensas a nosso Senhor Jesus Cristo. Que Deus abençoe você!
Referências:
CHESTERTON, G. K. Ortodoxia. Tradução de Eduardo Brandão. São Paulo: Mundo Cristão, 2015.