Em tempos de uma militância relativista, que luta pela abolição de qualquer tipo de hierarquia e ordem que mantenha de pé a civilização, o ser humano parece caminhar para a própria destruição. Primeiro, nega-se a Igreja, depois nega-se a Deus, e por último nega-se a própria humanidade! Inspirado pelo Espírito Santo, o Cardeal Gerhard Müller nos alertou que não é a Igreja que precisa mudar, somos nós!

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Não é a Igreja que precisa mudar, somos nós!

As palavras a seguir são do prefeito emérito da Congregação para a Doutrina da Fé, Cardeal Gerhard Müller: “A Igreja não é nem pode se tornar uma organização religiosa-social a caminho de um paraíso terrestre que vai falir; em vez disso, a Igreja é um organismo vivo, o Corpo de Cristo, que é sua Cabeça universal e o seu Salvador. As pessoas não podem reformar ou reconstruir a Igreja a seu bel-prazer; é Deus quem nos reforma, nos renova, para sermos bons cristãos, membros vivos do Seu corpo [eclesial]. Cristo é a Cabeça. Os bispos, e também o bispo de Roma, são apenas Seus servos. Esta palavra divina deve ser a máxima do próximo sínodo” (Discurso no Prêmio Leão de Ouro de Veneza pela Paz, 2021).

As palavras do Cardeal Müller precisam nos alertar sobre o risco da má utilização da palavra sinodalidade (que significar caminhar junto). Neste contexto, muitos parecem querer utilizar o sínodo e abertura da Igreja ao diálogo para fazer dela uma democracia, na qual a maioria escolhe o que é melhor. O problema é que a Igreja não é uma democracia (vontade da maioria), mas uma teocracia (vontade de Deus). Em uma das vezes nas quais a democracia venceu na Bíblia, a maioria do povo escolheu adorar um bezerro de ouro. Se a maioria quiser viver no adultério, na fornicação e em todo tipo de aberração, a Igreja atual deveria se curvar? A resposta deveria ser óbvia.

A Igreja não pode fazer tudo o que você quer

Tem muita gente por aí achando que pode se unir para transformar a Igreja e modificar aquilo que Deus instituiu. Não seria soberba? Nesta live vamos conversar sobre a hierarquia da Igreja e a importância da obediência (primeiramente a Deus, depois, se possível, aos homens). Assista e compartilhe:

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Referências:

Brito, L. H. S. (2022). Igreja: Sacramento Universal de Salvação [Carta Pastoral]. Barra do Piraí Volta Redonda: Diocese de Barra do Piraí Volta Redonda.