Descubra quais foram as últimas palavras de um político católico que foi assassinado ao sair da Santa Missa
Hoje você vai conhecer a história de um grande homem: Gabriel García Moreno, o presidente que salvou o Equador da ruína, era católico devoto, e foi assassinado brutalmente ao sair da Santa Missa. Se atualmente percebemos o aumento do ódio e da perseguição contra a fé católica, é importante conhecermos exemplos de coragem na vida de pessoas que não abandonaram Jesus Cristo nas dificuldades.
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Gabriel García Moreno, a vida de um político católico
Nascido em Guayaquil (Equador), no dia 24 de Dezembro de 1821, Gabriel García Moreno não parecia apto para a vida de bravuras guerreiras, já que era de constituição delicada e muito medroso. Entretanto, a vida religiosa do lar e a educação virtuosa administrada por uma família prudente, o transformaram num homem que surpreendeu o mundo com sua capacidade de trabalho e audácia.
Aluno da Universidade de Santo Tomás de Quito, García Moreno cultivava sua brilhante inteligência em estudos sólidos. Posteriormente, em Paris, seu já vasto saber foi ainda mais aprofundado.
Em 1845, casou-se com Dona Rosa Ascasubi, mas as circunstâncias políticas do seu país não permitiram que Gabriel desfrutasse por muito tempo da felicidade serena de um lar harmonioso.
A revolução
A ameaça da revolução em Guayaquil pelo General Flores, faz com que García seja enviado para lá como governador militar e civil. Em pouco tempo, o destemido comandante destaca-se e restabelece a ordem e a tranquilidade. De agora em diante, a sua vida seria dedicada à defesa e à prosperidade de seu país.
Tempos de guerra e convulsões revolucionárias revezam-se com períodos de paz. O político católico está sempre na primeira fila, seja como parlamentar e jornalista, seja como general do exército ou presidente da república.
As armas
O Presidente da República do Equador, Gabriel García Moreno, inspeciona a estrada de Guamote. Em certo momento, tira do bolso um terço e um escapulário e, mostrando-os aos que o rodeiam, diz: “eis aqui estas armas espirituais contra os inimigos da alma; todos devem tê-las”. Depois, puxou dois revólveres, acrescentando: “Estas armas são contra os inimigos do corpo”.
A vida devota de um congregado mariano
Temos uma noção da religiosidade de Gabriel García Moreno ao descobrirmos como ele ingressou na Congregação Mariana.
O Pe. Enrique Terenziani convidou-o para entrar na Congregação Mariana dos Senhores. (Congregación de Caballeros de la Inmaculada). Mas o Presidente da República temia que a sua presença ali inibisse a liberdade dos membros que não partilhavam o seu credo político. A solução encontrada pelo político foi simples: “Padre Terenziani”, disse, “V. Revma. está equivocado: o meu lugar é com o povo. Serei congregado da Virgem Santíssima na Seção dos Operários”. E assim o fez.
O líder católico sempre foi homem de penitência e oração. Participava da Santa Missa todos os dias, comungando até quatro vezes por semana – o que para um leigo era coisa fora do comum naquele tempo. Diariamente rezava o terço do Rosário, ora com a sua família, ora com operários, ora sozinho.
Com exceção dos domingos, usava sempre instrumentos de penitência. Foi ele quem consagrou o seu país ao Sagrado Coração de Jesus. Não é surpreendente que um homem assim estivesse perfeitamente preparado para a morte violenta que a maçonaria planejava para ele.
As últimas palavras de Gabriel García Moreno
No dia 6 de agosto de 1875, na primeira sexta-feira do mês, os criminosos esperavam impacientemente a vítima após a Santa Missa. A demora aconteceu porque Gabriel García Moreno havia recebido Jesus Cristo na Eucaristia e fazia longa e devota ação de graças. Logo após este momento de profundo contato com o Senhor, o chefe da nação é então surpreendido na escadaria pelo capitão Faustino Rayo, que assassina brutalmente o presidente. Suas últimas palavras foram: “Deus não morre!”.
Papa Pio IX declarou que Gabriel García Moreno “morreu vítima da Fé e da Caridade Cristã por seu amado país”. Seu testemunho nos deixa a certeza da vitória sobre a morte, sobre o mal, sobre o pecado. Morrer logo após receber Jesus Cristo na Eucaristia é um prêmio para quem não temia o que poderia matar o corpo, mas o que poderia matar a alma.
Que o exemplo deste político católico virtuoso nos ajude a lutar contra o mal e todas as perseguições que nossa fé enfrenta. Rezemos pelo chefe da nação e do Estado, e também para que todas as pessoas constituídas em dignidade governem com justiça. Se foi útil para você, compartilhe este conteúdo.
Referências:
Confederação Nacional. Gabriel García Moreno: a regeneração de uma pátria conduzida por um congregado mariano. Confederação Nacional das Congregações Marianas do Brasil. Brasil, 2022. Disponível em: <https://cncmb.org.br/gabriel-garcia-moreno.html>. Acesso em: 27 set. 2022.