Minha namorada e eu fizemos uma coisa inesperada na Igreja e isso chamou a atenção
Minha namorada e eu fizemos uma coisa inesperada na Igreja e isso chamou a atenção. Chamou tanto a atenção de quem passou ali, quanto a nossa atenção pela nossa atitude ter gerado surpresa. Hoje eu vou contar o testemunho desse dia marcante para meditarmos sobre essa realidade.
Veja também:
Minha namorada e eu fizemos uma coisa inesperada na Igreja
Tudo aconteceu ao visitarmos o distrito de Valença chamado Conservatória, que é uma localidade turística no estado do Rio de Janeiro, conhecida como a terra da seresta. Ao entrarmos na Igreja, fizemos algo inesperado, que poucos estão tendo coragem de fazer. Assista o vídeo e entenda a história:
O povo católico parou de rezar?
Não podemos generalizar, já que é óbvio que há muitas pessoas piedosas que ainda rezam com fé. Entretanto, basta uma olhada rápida em nossas igrejas para perceber que o panorama é de um esfriamento e falta de zelo com as coisas de Deus. O próprio Senhor que se fez carne, habitou entre nós, entregou Sua vida pela nossa salvação e agora nos espera no Santíssimo Sacramento, tem sido abandonado. Muitos não percebem que ao fazer só o básico como uma obrigação já começam a cair num estado de tibieza, que abre brechas para grandes males.
Um estado de preguiça espiritual vai dominando as pessoas que pensam já estar bem com Deus por cumprirem uma lista de obrigações de maneira mecânica e fria. A Tibieza é um vazio interior, é estar com o espírito abatido e não sentir mais a presença de Deus, é estar como que em um estado de preguiça, onde a vontade se esvai, e tudo o que se refere à vida religiosa torna-se triste e entediante, como que arrastado.
Viver acometido pela tibieza é “se acostumar sem sabor” com a presença de Deus na sua vida e no mundo – as coisas deixam de ser novas e passam a ser entediantes e cansativas. Este mal leva à falta de ânimo, de ardor e de coragem para continuar.
São Gregório diz: “A tibieza, que deixou o fervor, cai no desespero.”
5 meios para deixar a tibieza
Santo Afonso Maria de Ligório nos apresenta cinco meios para deixar a tibieza:
1 – O desejo de perfeição: ele nos dá força para caminhar na perfeição, nos faz progredir na caminhada e avançar para Deus;
2 – A decisão de ser de Deus: dar-se todo a Deus. São Francisco de Sales fala: “é preciso começar com uma grande e firme resolução de dar-se inteiramente a Deus, prometendo-Lhe que queremos pertencer a Ele para sempre, sem nenhuma reserva”;
3 – A meditação: sem meditação, não há luz e se caminha na escuridão. A meditação é a fornalha onde se acende e se conserva o fogo do amor a Deus. Santa Catarina de Bolonha diz: “Quem não medita muito, fica sem o laço de união com Deus. Nessa situação não será difícil para o demônio, encontrando a pessoa fria no amor de Deus, levá-la a se alimentar com uma fruta envenenada”;
4 – A comunhão frequente: as pessoas que comungam frequentemente avançam na vida espiritual , no amor a Jesus Cristo e é destruída dentro de si a tibieza;
5 – A oração: Deus nos faz conhecer, pela oração, o grande amor que nos tem. Peçamos ao Senhor que venha nos inspirar a melhor maneira de vencermos a tibieza que nos tem afastado da vontade de Deus, que é a nossa santificação.
“Senhor Jesus, vem retirar do nossos corações todo espírito de tibieza, para que possamos servir-te melhor e com disposição. Queremos, Senhor, voltar ao primeiro amor, no qual o Senhor nos destes no inicio da caminhada contigo. Derrama sobre nós profusamente o Espírito Santo, para que assim, sejamos conduzidos por ti. Amém”.
