Você possui a virtude da temperança? Faça o teste
O que é a temperança?
A Igreja nos ensina que há quatro virtudes cardeais: a prudência, a justiça, a fortaleza e a temperança. Todas as outras se agrupam em torno delas e por isso são tão importantes. O Catecismo da Igreja Católica, 1809, resume muito bem o que é a virtude da temperança:
“A temperança é a virtude moral que modera a atração dos prazeres e proporciona o equilíbrio no uso dos bens criados. Assegura o domínio da vontade sobre os instintos e mantém os desejos nos limites da honestidade. A pessoa temperante orienta para o bem os apetites sensíveis, guarda uma sã discrição e não se deixa arrastar pelas paixões do coração.”
Efeitos da temperança
“A vida recupera então os matizes que a intemperança esbate. Ficamos em condições de nos preocuparmos com os outros, de compartilhar com todos as coisas pessoais, de nos dedicarmos a tarefas grandes. A temperança cria a alma sóbria, modesta, compreensiva; confere-lhe um recato natural que é sempre atraente, porque se nota na conduta o império da inteligência. A temperança não supõe limitação, mas grandeza. Há muito maior privação na intemperança, porque o coração abdica de si mesmo para ir atrás do primeiro que lhe faça soar aos ouvidos o pobre ruído de uns chocalhos de lata” (São Josemaria Escrivá, Amigos de Deus, n. 84).
Você possui a virtude da temperança? Faça o teste
Questionário sobre a temperança
─ No meio de uma sociedade consumista e hedonista, dominada pelo culto ao prazer, sei viver a moderação e o desprendimento próprios do espírito cristão?
─ Pratico esforçadamente a virtude da temperança, sem me deixar dominar pelo desejo desordenado de prazer, de diversões, de compensações, etc.?
─ Esforço-me por fazer habitualmente as mortificações, os pequenos sacrifícios, que mais falta me fazem para vencer a tendência para a falta de temperança, para o abuso na comida e na bebida?
─ Estou preso a caprichos pouco sensatos em matéria de gula? Sou dependente desses prazeres?
─ Sei dizer não aos caprichos, vencendo as falsas razões que me levam a justificar comportamentos que já são maus hábitos, verdadeiros vícios que prejudicam física e moralmente?
─ Tenho uma “lista” bem definida de detalhes de mortificação que preciso praticar para vencer a intemperança, como, por exemplo, comer um pouco mais do que menos gosto, e um pouco menos do que mais me agrada?
─ Já meditei na verdade que encerram estas palavras do livro Caminho (n. 681): “No dia em que te levantares da mesa sem teres feito uma pequena mortificação, comeste como um pagão”.
─ Deixo-me arrastar por colegas ou amigos ao abuso da bebida – sequências imoderadas de cervejas, etc.−, ou ao que é pior, à sugestão de “experimentar” qualquer tipo de droga?
Conclusões (Procure tirar as suas conclusões e anotá-las)