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Liturgia Diária – quinta-feira, 1 de agosto de 2024 – Santo Afonso Maria de Ligório, bispo e doutor da Igreja, Memória obrigatória – 17ª Semana do Tempo Comum – Ano B - Altair Fonseca
Liturgia Diária
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Liturgia Diária – quinta-feira, 1 de agosto de 2024 – Santo Afonso Maria de Ligório, bispo e doutor da Igreja, Memória obrigatória – 17ª Semana do Tempo Comum – Ano B

A seguir você confere o Evangelho do Dia com uma breve reflexão, além das outras leituras da Santa Missa do dia de hoje. Compartilhe este conteúdo para que mais pessoas possam ter contato diário com a Palavra de Deus.

PRIMEIRA LEITURA

Como é o barro na mão do oleiro,
assim sois vós em minha mão.

Leitura do Livro do Profeta Jeremias 18,1-6

1 Palavra dirigida a Jeremias, da parte do Senhor:
2 “Levanta-te e vai à casa do oleiro,
e ali te farei ouvir minhas palavras”.
3 Fui à casa do oleiro,
e eis que ele estava trabalhando ao torno;
4 quando o vaso que moldava com barro
se avariava em suas mãos,
ei-lo de novo a fazer com esse material um outro vaso,
conforme melhor lhe parecesse aos olhos.
5 Fez-se em mim a palavra do Senhor:
6 “Acaso não posso fazer convosco como este oleiro,
casa de Israel? diz o Senhor.
Como é o barro na mão do oleiro,
assim sois vós em minha mão, casa de Israel”.

Palavra do Senhor.

Salmo responsorial
Sl 145(146),1-2.3-4.5-6 (R. 5a)

R. Feliz quem se apoia no Deus de Jacó!

Ou: Aleluia, Aleluia, Aleluia.

1 Bendize, minh’alma, ao Senhor! †
2 Bendirei ao Senhor toda a vida, *
cantarei ao meu Deus sem cessar! R.

3 Não ponhais vossa fé nos que mandam, *
não há homem que possa salvar.
4 Ao faltar-lhe o respiro ele volta †
para a terra de onde saiu; *
nesse dia seus planos perecem. R.

5 É feliz todo homem que busca †
seu auxílio no Deus de Jacó, *
e que põe no Senhor a esperança.
6 O Senhor fez o céu e a terra, *
fez o mar e o que neles existe. R.

Aclamação ao Evangelho
cf. At 16,14b

R. Aleluia, Aleluia, Aleluia.
V. Abre-nos, ó Senhor, o coração,
para ouvirmos a palavra de Jesus!

EVANGELHO

Recolhem os peixes bons em cestos
e jogam fora os que não prestam.

Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Mateus 13,47-53

Naquele tempo, disse Jesus à multidão:
47 “O Reino dos Céus é ainda
como uma rede lançada ao mar
e que apanha peixes de todo tipo.
48 Quando está cheia,
os pescadores puxam a rede para a praia,
sentam-se e recolhem os peixes bons em cestos
e jogam fora os que não prestam.
49 Assim acontecerá no fim dos tempos:
os anjos virão para separar
os homens maus dos que são justos,
50 e lançarão os maus na fornalha de fogo.
E ai, haverá choro e ranger de dentes.
51 Compreendestes tudo isso?”
Eles responderam:
“Sim”.
52 Então Jesus acrescentou:
“Assim, pois, todo mestre da Lei,
que se torna discípulo do Reino dos Céus,
é como um pai de família
que tira do seu tesouro coisas novas e velhas”.
53 Quando Jesus terminou de contar essas parábolas,
partiu dali.

Palavra da Salvação.

Reflexão

Neste dia em que celebramos a memória de Santo Afonso Maria de Ligório, somos convidados a refletir sobre a mensagem da liturgia e a nossa relação com Deus.

A primeira leitura nos apresenta a imagem do oleiro e do barro, uma metáfora poderosa sobre como Deus trabalha em nossas vidas. Assim como o oleiro molda o barro de acordo com sua vontade, Deus também nos molda, nos refaz e nos transforma, mesmo quando nos sentimos “estragados” ou imperfeitos. Esta leitura nos lembra da nossa dependência total de Deus e da Sua misericórdia infinita, que nunca desiste de nós.

O salmo é um convite à confiança no Senhor e à louvação contínua. “Bendirei ao Senhor toda a minha vida!”. Este versículo nos encoraja a manter a nossa fé e esperança no Senhor, que é fiel e nos assiste em todas as nossas necessidades. O salmista também nos lembra da fragilidade humana e da falibilidade dos planos terrenos, exortando-nos a colocar nossa confiança apenas em Deus.

Cantarei ao meu Deus sem cessar
Cantarei ao meu Deus sem cessar

O Evangelho nos traz a parábola da rede lançada ao mar, que recolhe peixes de todos os tipos. Aqui, Jesus nos alerta sobre o julgamento final, onde haverá uma separação entre os justos e os injustos. Esta passagem nos chama à reflexão sobre nossas ações e a viver de acordo com os ensinamentos de Cristo, buscando ser “peixes bons”, dignos de serem recolhidos no Reino dos Céus.

Santo Afonso Maria de Ligório, cujo zelo pastoral e dedicação ao ensino e à pregação foram notáveis, nos inspira a aprofundar nossa fé e a confiar plenamente em Deus. Ele nos ensina que, apesar de nossas falhas e fraquezas, podemos sempre nos voltar para Deus, que é o Oleiro Divino, para sermos renovados e transformados.

Que a liturgia de hoje nos ajude a abrir nosso coração à ação transformadora de Deus, e que Santo Afonso interceda por nós, para que sejamos moldados à imagem de Cristo, vivendo com fidelidade e amor o chamado que Deus nos faz.

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Referências:

ILITURGIA. Liturgia Diária. CNBB. Disponível em: https://www.iliturgia.com.br/. Acesso em: 29 de julho de 2024.

Autor

○ Bacharel em Publicidade e Propaganda ○ Graduando em Filosofia ○ Partilho sobre Filosofia e Fé Católica ○ Link para acessar o Currículo Lattes: http://lattes.cnpq.br/0931986249871001