Um relativismo na interpretação da Palavra de Deus e uma reflexão teológica meramente terrena, baseada em uma utopia que visa estabelecer o Reino de Deus na terra, através de uma revolução política. Será que isso tem base nos ensinamentos de Jesus? Tais realidades estão presentes no pensamento da teologia da libertação.
O relativismo é a crença de que a verdade é subjetiva e pode variar de acordo com as circunstâncias, opiniões ou contextos culturais. Quando aplicado à interpretação das Escrituras, o relativismo pode levar à distorção da mensagem original, adaptando-a ao gosto ou interesse pessoal, em vez de buscar o verdadeiro significado conforme a tradição e o ensinamento da Igreja.
A Igreja Católica ensina que a Palavra de Deus não é passível de uma interpretação meramente subjetiva, mas precisa ser compreendida à luz da Revelação Divina, da Tradição Apostólica e do Magistério da Igreja. O próprio Jesus disse: “Eu sou o caminho, a verdade e a vida” (Jo 14,6), deixando claro que a verdade é objetiva e centrada n’Ele.
A visão de que o Reino de Deus pode ser plenamente estabelecido na Terra por meios meramente políticos e revolucionários é uma interpretação limitada e terrena da mensagem de Cristo. Jesus afirmou que o Seu reino “não é deste mundo” (Jo 18,36). Ele não veio com a intenção de reformar sistemas políticos ou criar um paraíso terrestre por meio de revoluções humanas. Ao contrário, Ele veio para transformar corações e chamar as pessoas à conversão e à santidade.
Em sua participação no SantoFlow podcast, Dom Adair José Guimarães explicou porque a teologia da libertação é um erro.
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Referências:
GUIMARÃES, A. J. HOJE LUTO CONTRA A TEOLOGIA DA LIBERTAÇÃO | DOM ADAIR JOSÉ. Santo Flow Podcast. Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=hXUEF-TG54M. Acesso em: 17 de setembro de 2024.