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Liturgia Diária – sexta-feira, 6 de setembro de 2024 – 22ª Semana do Tempo Comum – Ano B - Altair Fonseca
Liturgia Diária
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Liturgia Diária – sexta-feira, 6 de setembro de 2024 – 22ª Semana do Tempo Comum – Ano B

PRIMEIRA LEITURA

O Senhor manifestará os projetos dos corações.

Leitura da Primeira Carta de São Paulo aos Coríntios 4,1-5

Irmãos:
1 Que todo o mundo nos considere
como servidores de Cristo
e administradores dos mistérios de Deus.
2 A este respeito,
o que se exige dos administradores
é que sejam fiéis.
3 Quanto a mim,
pouco me importa ser julgado por vós
ou por algum tribunal humano.

Nem eu me julgo a mim mesmo.
4 É verdade que a minha consciência
não me acusa de nada.
Mas não é por isso
que eu posso ser considerado justo.
5 Quem me julga é o Senhor.
Portanto, não queirais julgar antes do tempo.
Aguardai que o Senhor venha.
Ele iluminará o que estiver escondido nas trevas
e manifestará os projetos dos corações.
Então, cada um receberá de Deus
o louvor que tiver merecido.

Palavra do Senhor.

Salmo responsorial
Sl 36(37),3-4.5-6.27-28.39-40 (R. 39a)

R. A salvação de quem é justo vem de Deus.

3 Confia no Senhor e faze o bem, *
e sobre a terra habitarás em segurança.
4 Coloca no Senhor tua alegria, *
e ele dará o que pedir teu coração. R.

5 Deixa aos cuidados do Senhor o teu destino; *
confia nele, e com certeza ele agirá.
6 Fará brilhar tua inocência como a luz, *
e o teu direito, como o sol do meio-dia. R.

27 Afasta-te do mal e faze o bem, *
e terás tua morada para sempre.
28 Porque o Senhor Deus ama a justiça, *
e jamais ele abandona os seus amigos. R.

39 A salvação dos piedosos vem de Deus; *
ele os protege nos momentos de aflição.
40 O Senhor lhes dá ajuda e os liberta, +
defende-os e protege-os contra os ímpios, *
e os guarda porque nele confiaram. R.

Aclamação ao Evangelho
Jo 8,12

R. Aleluia, Aleluia, Aleluia.
V. Eu sou a luz do mundo;
aquele que me segue
não caminha entre as trevas,
mas terá a luz da vida.

EVANGELHO

Mas dias virão em que o noivo será tirado do meio deles.
Então, naqueles dias, eles jejuarão.

Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Lucas 5,33-39

Naquele tempo,
33 os fariseus e os mestres da Lei disseram a Jesus:
“Os discípulos de João,
e também os discípulos dos fariseus,
jejuam com frequência e fazem orações.
Mas os teus discípulos comem e bebem”.
34 Jesus, porém, lhes disse:
“Os convidados de um casamento podem fazer jejum
enquanto o noivo está com eles?
35 Mas dias virão em que o noivo
será tirado do meio deles.
Então, naqueles dias, eles jejuarão”.
36 Jesus contou-lhes ainda uma parábola:
“Ninguém tira retalho de roupa nova
para fazer remendo em roupa velha;
senão vai rasgar a roupa nova,
e o retalho novo não combinará com a roupa velha.
37 Ninguém coloca vinho novo em odres velhos;
porque, senão, o vinho novo
arrebenta os odres velhos e se derrama;
e os odres se perdem.
38 Vinho novo deve ser colocado em odres novos.
39 E ninguém, depois de beber vinho velho,
deseja vinho novo;
porque diz: o velho é melhor”.

Palavra da Salvação.

Reflexão

A primeira leitura nos convida a refletir sobre o verdadeiro papel dos servos de Cristo e a forma como devemos entender o julgamento, tanto dos outros quanto de nós mesmos. São Paulo nos lembra que somos apenas administradores dos mistérios de Deus, e que a fidelidade é a qualidade mais importante que se espera de um administrador. Ele adverte contra o julgamento prematuro, afirmando que somente Deus conhece plenamente o coração humano e que, no tempo certo, Ele trará à luz o que está escondido e revelará as intenções do coração. Isso nos ensina a não nos precipitar em nossos julgamentos, mas a confiar no julgamento justo e misericordioso de Deus.

O salmo de hoje nos convida a confiar em Deus, a fazer o bem e a entregar a Ele todos os nossos caminhos. As estrofes desse salmo responsorial destacam a importância da confiança em Deus e do completo abandono nas Suas mãos.

No Evangelho de Lucas, Jesus nos ensina sobre a novidade do Reino de Deus e a necessidade de um coração aberto para acolher essa nova realidade. Os fariseus e escribas questionam Jesus sobre o motivo pelo qual Seus discípulos não jejuam como os discípulos de João Batista e os fariseus. Em resposta, Jesus usa a imagem do noivo e dos convidados para um casamento, dizendo que enquanto o noivo está presente, não há razão para jejuar. Com isso, Ele destaca que Sua presença inaugura um tempo novo, um tempo de alegria e salvação.

As parábolas do remendo novo em roupa velha e do vinho novo em odres velhos ilustram que a mensagem de Jesus não pode ser limitada ou confinada às antigas formas de religiosidade. A Boa Nova do Evangelho exige uma transformação completa, uma renovação interior que nos permita acolher a graça de Deus com um coração renovado.

Esta passagem nos convida a refletir sobre como estamos respondendo à novidade que Cristo nos traz. Estamos dispostos a deixar para trás práticas e mentalidades antigas que nos impedem de viver plenamente o Evangelho? Estamos abertos à ação transformadora de Deus em nossas vidas? Jesus nos chama a abrir nossos corações para o novo, a sermos receptivos à Sua presença e a permitir que Ele nos transforme de dentro para fora.

A essência dessa mensagem é que, para viver o Evangelho autêntico, precisamos estar dispostos a abandonar o que é velho e inadequado, abraçando a novidade de vida que Jesus oferece. Que possamos pedir a Deus a graça de um coração sempre disposto a se renovar em Seu amor.

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Referências:

ILITURGIA. Liturgia Diária. CNBB. Disponível em: https://www.iliturgia.com.br/. Acesso em: 4 de setembro de 2024.

Autor

○ Bacharel em Publicidade e Propaganda ○ Graduando em Filosofia ○ Partilho sobre Filosofia e Fé Católica ○ Link para acessar o Currículo Lattes: http://lattes.cnpq.br/0931986249871001