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Vamos falar sobre isso? O que a Igreja diz sobre o "Jogo do Tigrinho"? Participe da nossa comunidade dizendo o que você acha - Altair Fonseca
Jogo do Tigrinho
Vamos falar sobre isso?

Vamos falar sobre isso? O que a Igreja diz sobre o “Jogo do Tigrinho”? Participe da nossa comunidade dizendo o que você acha

Você já ouviu falar no famoso “Jogo do Tigrinho”? Trata-se de um jogo de azar que tem atraído milhões de pessoas no Brasil com a promessa de altos ganhos. Você já viu alguém jogando? Conhece alguém que joga? No final deste conteúdo eu quero saber o que você tem a dizer sobre este assunto.

O que a Igreja diz sobre o “Jogo do Tigrinho”?

Obviamente, a Igreja Católica não se pronunciou citando especificamente o “Jogo do Tigrinho”, mas orienta sobre os perigos envolvendo os jogos de azar.

O Catecismo da Igreja Católica, no parágrafo 2413, ensina: “Os jogos de azar (jogo de cartas, etc.) e as apostas não são, em si mesmos, contrários à justiça. Mas tornam-se moralmente inaceitáveis, quando privam a pessoa do que lhe é necessário para as suas necessidades e as de outrem. A paixão do jogo pode tornar-se uma grave servidão. A fraude ou trapaça no jogo constitui matéria grave, a menos que o prejuízo causado seja tão leve que quem o sofre não possa razoavelmente considerá-lo significativo”.

O Catecismo, portanto, não condena os jogos de azar como um mal intrínseco, mas destaca que eles podem se tornar moralmente problemáticos nas seguintes circunstâncias:

Quando privam a pessoa de recursos essenciais: Se uma pessoa gasta dinheiro em jogos de azar de forma que comprometa suas necessidades básicas ou as necessidades de sua família, isso é considerado moralmente errado.

Quando se tornam uma forma de servidão: A obsessão pelo jogo pode levar à dependência, que é vista como uma escravidão que deve ser evitada.

Quando envolvem fraude ou trapaça: Qualquer forma de desonestidade no jogo é gravemente imoral, exceto em casos onde o prejuízo é insignificante.

Portanto, a Igreja Católica adverte contra os perigos dos jogos de azar, especialmente quando eles comprometem a justiça, a prudência e o bem-estar das pessoas envolvidas. A moralidade do jogo de azar é avaliada pelo impacto que ele tem na vida da pessoa e na vida daqueles ao seu redor, além do respeito às regras justas e honestas.

Catecismo da Igreja Católica sobre os jogos de azar
Catecismo da Igreja Católica sobre os jogos de azar

O perigo do “Jogo do Tigrinho”

Como todos jogos de azar, o “Jogo do Tigrinho” pode levar ao vício, onde a pessoa começa a gastar mais dinheiro do que pode perder. Não é à toa que a Organização Mundial da Saúde (OMS) reconhece o vício em jogos de azar como um transtorno de saúde mental, por ser algo que pode destruir a vida financeira, social e emocional das pessoas envolvidas. Casos de pessoas que perdem tudo, se endividam, se afundam moralmente e psicologicamente, chegando ao ponto de tentar tirar a própria vida, estão se tornando cada vez mais comuns.

Vamos falar sobre isso?

Te convido a participar da nossa comunidade deixando o seu comentário e compartilhando este importante assunto com mais gente. Você conhece pessoas que gastam tempo e dinheiro com jogos de azar como o “Jogo do Tigrinho”? Teria algum conselho para quem sofre com esse tipo de vício? Precisa de ajuda sobre este assunto? Vamos conversar no fim desta página. Eu mesmo já deixarei o primeiro comentário e aguardo a sua participação.

Referências:

CATECISMO DA IGREJA CATÓLICA. Novíssima edição de acordo com o texto oficial em latim. 4. Ed. São Paulo: Loyola, 2017.

Autor

○ Bacharel em Publicidade e Propaganda ○ Graduando em Filosofia ○ Partilho sobre Filosofia e Fé Católica ○ Link para acessar o Currículo Lattes: http://lattes.cnpq.br/0931986249871001