Existe uma crescente preocupação entre os católicos mais esclarecidos diante da crescente marginalização da fé cristã, especialmente em espaços públicos e eventos globais. Sob o pretexto de “abertura a todos”, há uma perseguição velada aos valores e símbolos cristãos, como a Palavra de Deus e as referências à Virgem Maria e a Jesus Cristo, que são frequentemente excluídos ou desrespeitados.
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O pequeno recorte a seguir faz parte do momento de oração do Santo Terço que rezo diariamente em meu canal no YouTube. Inscreva-se no canal para rezarmos todos os dias. Assista o trecho a seguir e vamos refletir juntos.
A ditadura do ateísmo
Em recente live do Santo Terço, eu disse o seguinte: “Em nome de uma abertura a todos, os católicos são perseguidos e a Palavra de Deus é rasgada e tudo o que lembra da Virgem Maria, de Nosso Senhor Jesus Cristo é expulso dos ambientes, você já percebeu?”.
Você percebe que, sob o pretexto de uma “abertura a todos” — um conceito que, em teoria, deveria promover a inclusão e o respeito a todas as crenças e culturas —, os valores cristãos estão sendo marginalizados, ridicularizados ou até mesmo apagados dos espaços públicos e culturais? Exemplo disso foi a desrespeitosa abertura dos jogos olímpicos em Paris. Os organizadores da blasfêmia contra a fé cristã tentaram amenizar a situação afirmando que se tratava de uma referência a outra obra que não a Santa Ceia, entretanto, é evidente a referência ao quadro que é ícone da fé cristã, além de outros elementos de, no mínimo, mal gosto.
Há uma perseguição sutil — ou nem tão sutil — contra os católicos. No mundo atual, onde o secularismo ganha força, expressões públicas da fé cristã muitas vezes são vistas como causadoras de divisão ou ofensivas, levando à exclusão de símbolos religiosos e à censura de discursos cristãos em nome de uma suposta “neutralidade”.
Frequentemente, percebemos que a mensagem do Evangelho é distorcida, diluída ou completamente ignorada em muitos contextos. O “rasgar” da Palavra de Deus simboliza não apenas a rejeição dos ensinamentos bíblicos, mas também a forma como as verdades da fé são relativizadas ou reinterpretadas para se adequar a agendas que são contrárias aos princípios cristãos. Esse fenômeno pode ser observado na maneira como algumas culturas e instituições têm tentado redefinir conceitos fundamentais sobre a vida, a família e a dignidade humana.
Percebo que existe uma tendência crescente de excluir símbolos e referências cristãs dos espaços públicos e culturais. A Virgem Maria e Jesus Cristo são centrais para a fé católica, e a sua ausência ou a sua representação desrespeitosa em muitos contextos modernos é vista como um sinal claro de marginalização. Essa exclusão não é apenas uma questão de remover imagens religiosas, mas também de eliminar a influência dos valores cristãos na formação da cultura e das políticas sociais.
Perseguidos, mas não derrotados
Os católicos precisam estar cientes das forças culturais e políticas que estão em jogo e que podem ameaçar a expressão de sua fé. Entretanto, a resposta católica deve ser uma renovação do compromisso com a evangelização, com a defesa da dignidade da pessoa humana à luz do Evangelho e com a proteção dos símbolos e valores que são essenciais à fé. Isso não significa buscar o confronto, mas sim reafirmar a importância da presença cristã no mundo, através do testemunho vivo da fé, do amor e da verdade. Tenhamos confiança de que as portas do Inferno não prevalecerão, mesmo que o mal faça muito barulho.
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Referências:
FONSECA, A. O. A ditadura do ateísmo. Altair Fonseca. Disponível em: https://www.youtube.com/shorts/H-jJB_gVt14. Acesso em: 4 de agosto de 2024.