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É possível desagradar a Deus mesmo praticando boas obras? - Altair Fonseca
Falsidade
Reflexões e Meditações / Vídeos

É possível desagradar a Deus mesmo praticando boas obras?

Será que é possível desagradar a Deus mesmo praticando boas obras? Bem, inicialmente precisamos diferenciar as boas obras aos olhos do mundo das boas obras aos olhos de Deus. O mundo nos cobra boas ações politicamente corretas, que atraem aplausos e elogios; as boas obras diante de Deus começam com uma reta intenção de glorificá-lo através de tal atitude. A partir disso, vamos refletir melhor a seguir.

O pequeno recorte a seguir faz parte do momento de oração do Santo Terço que rezo diariamente em meu canal no YouTube. Inscreva-se no canal para rezarmos todos os dias. Assista o trecho a seguir e vamos refletir juntos.

Que possamos aprender a amar

Em recente live do Santo Terço, eu disse o seguinte: “Quem faz o bem com uma má intenção, diante de Deus, não está fazendo o bem mesmo que engane a humanidade inteira. Então a gente olha para todas as coisas boas que acontecem, louvado seja Deus pelas coisas boas, agora, as intenções do coração só Deus sonda”.

Te convido a refletir sobre a pureza de nossas intenções diante de Deus. Muitas vezes, podemos nos enganar ou até enganar aos outros com nossas ações externas, parecendo realizar grandes obras de caridade, justiça ou bondade. No entanto, se nossas motivações são egoístas, movidas por orgulho, vaidade ou desejo de reconhecimento, essas ações perdem seu valor aos olhos de Deus.

Jesus nos alerta no Evangelho: “Não saiba a tua mão esquerda o que faz a tua direita” (Mt 6,3), nos chamando a agir com discrição e sinceridade, não buscando a aprovação dos homens, mas sim a de Deus, que vê o que está oculto e conhece os segredos do coração.

Deus sonda os corações
Deus sonda os corações

Que nossas ações sejam reflexo da graça de Deus

Louvemos a Deus por todas as boas ações, mas sejamos vigilantes com as intenções que carregamos em nosso coração. Como diz o salmista: “Sonda-me, ó Deus, e conhece o meu coração; prova-me, e conhece os meus pensamentos” (Sl 138(139),23). Que cada gesto de bondade seja uma verdadeira expressão de amor desinteressado, para que, ao final, possamos dizer como São Paulo: “Já não sou eu quem vive, mas é Cristo que vive em mim” (Gl 2,20).

Assim, nossas ações, pequenas ou grandes, se tornarão reflexos autênticos da graça divina, não apenas diante dos homens, mas, sobretudo, aos olhos de Deus, que julga com justiça e amor. Que nossas intenções sejam purificadas pela oração e pela caridade sincera, para que possamos ser verdadeiros instrumentos de Sua paz no mundo.

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Referências:

FONSECA, A. O. Que possamos aprender a amar. Altair Fonseca. Disponível em: https://www.youtube.com/shorts/EXokG6aEFYY. Acesso em: 4 de agosto de 2024.

Autor

○ Bacharel em Publicidade e Propaganda ○ Graduando em Filosofia ○ Partilho sobre Filosofia e Fé Católica ○ Link para acessar o Currículo Lattes: http://lattes.cnpq.br/0931986249871001