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Você faz o mínimo necessário ou o máximo possível?

Não faça o mínimo

Não faça o mínimo

Olhando sinceramente para a sua vida, você consegue discernir se tem dado o seu máximo ou somente faz o mínimo necessário, como que “empurrando com a barriga”? Precisamos refletir sobre a importância da fé na compreensão das realidades últimas da vida humana: a morte, o julgamento e a eternidade. Sem a perspectiva da fé, essas realidades podem ser ignoradas ou subestimadas, mas a doutrina católica enfatiza a centralidade dessas verdades na vida cristã.

Você faz o mínimo necessário ou o máximo possível?

Padre Leonardo Wagner, em participação no Tertúlia Podcast, disse: “A sua vida tem consequências para a eternidade, coisa que quando a gente não tem fé a gente não pensa. Eu não penso que eu vou morrer, eu não penso que eu vou ser julgado, eu não penso”.

O Catecismo da Igreja Católica (1023-1029) ensina que a vida humana tem um propósito que transcende a existência terrena. As nossas ações e escolhas têm consequências eternas, refletindo nossa preparação para a vida após a morte. Assim como a vida dos seres humanos e o universo material estão no mesmo tempo de sua origem e de sua finalidade, e esta última não é a mera aniquilação de seu ser, mas uma existência renovada e transformada na ressurreição, conforme a promessa do Cristo.

A sua vida tem consequências para a eternidade

Quando se trata da vida espiritual, uma única coisa difere quem faz o mínimo necessário de quem faz o máximo possível. Descubra neste vídeo a seguir, que é um corte da participação do padre Leonardo Wagner no Tertúlia Podcast.

Você faz o mínimo necessário ou o máximo possível?

A realidade da morte

A morte é uma realidade que todos enfrentarão, e o Catecismo (1682) destaca que a consciência dessa verdade deve orientar nossas vidas e ações. A fé nos ajuda a enfrentar a morte com esperança e confiança na ressurreição. Sendo assim, para o cristão, o ‘dia da morte’ inaugura, ao término de sua vida sacramental, o cumprimento de seu novo nascimento iniciado no Batismo, a ‘semelhança’ definitiva à ‘imagem do Filho’, conferida pela unção do Espírito Santo, e a participação na festa do Reino que estava prefigurada e antecipada na Eucaristia.

O julgamento

O julgamento é uma parte essencial da doutrina católica, e a consciência de que seremos julgados por nossas ações deve inspirar uma vida de virtude e santidade. A morte põe fim à vida do homem como tempo aberto à aceitação ou rejeição da graça divina manifestada em Cristo. O Novo Testamento fala do julgamento principalmente na perspectiva do encontro final com Cristo na sua segunda vinda, mas afirma também repetidas vezes a retribuição imediata após a morte de cada um, em função de suas obras e da sua fé, como ensinado pelo Catecismo.

A importância da fé

A fé é o fundamento que nos permite compreender e aceitar essas realidades. Sem fé, as verdades sobre a morte, o julgamento e a eternidade podem parecer irrelevantes ou irreais. O Catecismo (1814), nos ensina que: “A fé é a virtude teologal pela qual cremos em Deus e em tudo o que por Ele nos foi revelado e que a Santa Igreja nos propõe para crer, porque Ele é a própria verdade. Pela fé, o homem se entrega total e livremente a Deus. Por isso o crente procura conhecer e fazer a vontade de Deus. ‘O justo viverá da fé’ (Rm 1,17). A fé viva ‘atua pela caridade’ (Gl 5,6)”.

Conclusão

A vida humana tem um destino eterno e será julgada conforme nossas escolhas e ações. A doutrina da Igreja nos ensina que a consciência da morte, do julgamento e da eternidade deve guiar nossas vidas, e a fé é o alicerce que nos permite viver de acordo com essas verdades. Viver sem fé é viver sem a perspectiva correta sobre essas realidades fundamentais, o que pode levar a uma vida desordenada e sem propósito eterno.

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Referências:

CATECISMO DA IGREJA CATÓLICA. Novíssima edição de acordo com o texto oficial em latim. 4. Ed. São Paulo: Loyola, 2017.

WAGNER, L. Você faz o mínimo necessário ou o máximo possível? Tertúlia. Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=8nA0zLod6d8. Acesso em: 11 de julho de 2024.

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