Você percebe que as pessoas estão se destruindo aos poucos a partir de suas escolhas equivocadas? Infelizmente estamos vendo o fenômeno da modernidade líquida de Zygmunt Bauman engolindo as pessoas, já que se trata de um tempo imediatista que usa situações, objetos e até gente como se fossem descartáveis. Coisas, carreiras e até relacionamentos podem ser jogados fora com velocidade e sem peso na consciência quando os valores fundamentais de uma sociedade tornam-se relativos. Precisamos pensar nisso.

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Você percebe que as pessoas estão se destruindo?

É cada vez mais visível o processo de desvalorização e destruição da dignidade do ser humano. Na sociedade moderna é cada vez mais normal que as pessoas sejam usadas e descartadas como se fossem um objeto sem valor. Isso tem formado uma geração cheia de cicatrizes e sem força para lutar contra o sistema no qual está afundada. Vamos refletir sobre isso no vídeo¹ a seguir:

Não há liberdade em destruir-se

Altair Fonseca, em vídeo da Conversa Filosófica, disse: “Com certeza muita gente sonha com estabilidade, sonha com amor de verdade, sonha com uma vida mais tranquila, em ter alguém que confia do seu lado para passar o resto da sua vida. Mas as pessoas acabam ficando na defensiva, acabam pensando ‘ah, já que eu vou ser usado eu vou usar também’ e desistem de ser uma pessoa boa, e acham que estão vivendo a liberdade, mas não há liberdade em destruir-se e destruir a vida do outro”.

Muita gente sonha com um amor de verdade, muita gente sonha em ter uma vida cheia de sentido e projetos que espalham o bem pelo mundo, muita gente sonhou mas permitiu que o mundo fosse soterrando seus lindos projetos. As ideologias que colocam as pessoas umas contra as outras e faz com que irmãos se tornem adversários, criam muros onde deveriam existir pontes. É tempo de criarmos soluções para que exista mais diálogo e abertura para o verdadeiro bem, para o esforço diário na direção das virtudes e dos valores que sustentam qualquer sociedade de pé.

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Referências:

1. FONSECA, A. O. As pessoas estão se destruindo. Altair Fonseca. Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=7XliCGuOcAU. Acesso em: 4 de março de 2024.