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A relação do vício em telas com a preguiça e o fracasso nos projetos

A preguiça e o fracasso

A preguiça e o fracasso

Em todo início de ano a maioria das pessoas traça metas e desenterra projetos que estavam empoeirados no fundo do baú dos seus sonhos esquecidos. Entretanto, os meses vão passando, as primeiras frustrações acontecem e o caminho mais fácil é encontrar um meio rápido e prático de substituir a dor por algum prazer momentâneo. Essa fuga da realidade está na essência da maioria dos vícios e poderia ser evitada com uma nova postura diante dos problemas. Vamos refletir sobre isso a seguir.

O problema de quem nunca persevera em seus projetos

Augusto (2024), alerta sobre um grande engano que as pessoas estão cometendo ao se acharem produtivas em várias tarefas realizadas sem constância: “Você não consegue executar nada? Você só consegue fazer coisas novas e empolgantes e depois você abandona? Então você não é um gênio da criação de projetos, você é um preguiçoso”.

Segundo o professor, as pessoas que ficam trocando de tarefas e buscam cada vez mais estímulos, são as mais inconstantes e não conseguem encontrar prazer em suas obrigações diárias. Dessa forma, quem vicia-se nas telas, por exemplo, vive dependente de recompensas artificiais que não são encontradas nas tarefas de cada dia e acaba desempenhando mal suas funções.

O problema de quem nunca persevera em seus projetos

O vício em telas torna-se doentio e alimenta a preguiça

De acordo com Rosa e Monteiro (2019, p. 7): “O uso abusivo das horas na Internet tornou-se nos últimos anos epidemia, isso porque as pessoas viciadas na Internet não querem interagir pessoalmente, querem
ficar plugadas 24 horas. Esse comportamento na sociedade chama-se ‘vício tecnológico’ ou ‘dependência de Internet’ ou ‘viciado de Internet’ ou ‘viciado digital’, equivalente ao dependente químico, mas a referência para denominar se o usuário é viciado é verificar se o uso da rede sempre vem em primeiro lugar em detrimento aos compromissos da vida real”.

Dessa forma, podemos perceber que quando alguém deixa de ter uma sadia convivência com as pessoas à sua volta para ficar nas telas, já está em um estado de vício tecnológico. E se grande parte das pessoas age dessa maneira não significa que viver preso em uma tela tornou-se algo natural, muito pelo contrário, significa que o vício tem se alastrado pela sociedade, atingindo pessoas das mais variadas faixas etárias.

No vídeo a seguir o professor Pedro Augusto fala sobre o vício em telas, a preguiça e o fracasso nos projetos pessoais. Embora a verdade pareça dura, muito mais duro é viver no erro a vida inteira e nunca despertar para a realidade, a fim de colocar em prática as mudanças necessárias em busca da felicidade. Assista:

Vício em telas alimenta a preguiça – Pedro Augusto

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Referências:

AUGUSTO, P. Vício em telas alimenta a preguiça – Pedro Augusto. Pedro Augusto. Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=B3DsOKAfZas. Acesso em: 19 de fevereiro de 2024.

ROSA, A. R.; MONTEIRO, C. C. L.; BRISOLA, R. D. O uso diário e a dependência da internet: a nomofobia–megadesafio para professores. Revista Atlente: Cuadernos de Educación y Desarrollo, 2019.

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