Em tempos de muitas dúvidas e falta de clareza, é fundamental conhecermos a nossa fé para não sermos confundidos. Para isso, é necessário que rezemos e estudemos a doutrina da Igreja. Com o auxílio do Catecismo da Igreja Católica, que traz respostas para as principais questões do catolicismo, vamos refletir sobre o conjunto dos bens que devemos esperar e que Deus quer nos conceder.
Um conjunto dos bens que devemos esperar e que Deus quer nos conceder
O Catecismo da Igreja Católica1, no parágrafo 17, ensina: “A última parte do Catecismo trata do sentido e da importância da oração na vida dos crentes (seção I). Ela termina com um breve comentário sobre os sete pedidos da oração (seção II). Com efeito, nesses sete pedidos encontramos o conjunto dos bens que devemos esperar e que nosso Pai celeste quer nos conceder”.
Santo Agostinho disse: “Percorrei todas as orações que se encontram nas Escrituras, e eu não creio que possais encontrar nelas algo que não esteja incluído na oração do Senhor”
- Quais são os 7 pedidos do Pai-Nosso? Entenda cada um deles aqui: É bom entendermos a profundidade do Pai-Nosso para melhor rezar.
Reflita. O próprio Deus nos ensina a rezar pedindo o que é necessário para a nossa salvação. Devemos louvá-lo, reconhecer que Ele é Deus, pedir que o Seu Reino se manifeste a nós através da realização da Sua santa vontade. Além disso, pedimos o necessário para o nosso sustento material e também espiritual, através do pão eucarístico. Pedimos também perdão pelas ofensas cometidas, pois somos pecadores, e adicionamos o pedido da graça necessária para também perdoar quem nos ofende. Em seguida, pedimos a graça de que Deus nos preserve de todo o mal. Sempre que for rezar, tente transformar a sua oração em algo útil para a sua salvação e não faça somente uma súplica egoísta de quem enxerga Deus apenas como alguém que pode realizar favores. Não podemos perder tempo desejando algo que o Pai não deseja para nós porque não nos fará bem.
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Referências:
1. CATECISMO DA IGREJA CATÓLICA. Novíssima edição de acordo com o texto oficial em latim. 4. Ed. São Paulo: Loyola, 2017.