Em tempos de muitas dúvidas e falta de clareza, é fundamental conhecermos a nossa fé para não sermos confundidos. Para isso, é necessário que rezemos e estudemos a doutrina da Igreja. Com o auxílio do Catecismo da Igreja Católica, que traz respostas para as principais questões do catolicismo, vamos refletir sobre quais foram as fontes deste importante documento.
Quais foram as fontes do Catecismo da Igreja Católica?
Muitos não católicos zombam quando citamos o Catecismo da Igreja Católica como importante fonte de informações. Dizem eles que só possuem a Bíblia como única portadora da verdade e não confiam em nenhum tipo de documento produzido por mãos humanas. Diante disso, precisamos ter em mente as fontes deste documento e a resposta para essa questão está no próprio Catecismo.
O Catecismo da Igreja Católica1, no parágrafo 11, ensina: “O presente Catecismo tem por objetivo apresentar uma exposição orgânica e sintética dos conteúdos essenciais e fundamentais da doutrina católica tanto sobre a fé como sobre a moral, à luz do Concílio Vaticano II e do conjunto da Tradição da Igreja. Suas fontes principais são a Sagrada Escritura, os Santos Padres, a Liturgia e o Magistério da Igreja. Destina-se ele a servir ‘como um ponto de referência para os catecismos ou compêndios que venham a ser elaborados nos diversos países’ (Sínodo dos Bispos, Ecclesia sub Verbo Dei mysteria Christi celebrans pro salute mundi. Relatio finalis II B A 4 (Cidade do Vaticano 1985), p. 11)”.
Reflita. Para obtermos respostas confiáveis, precisamos buscar fontes confiáveis. Em tempos estranhos, nos quais tem gente na Igreja acreditando no que teólogos heréticos pregam, é necessário voltarmos ao ensinamento original de Jesus Cristo. O próprio Catecismo nos aponta o caminho. Busquemos a Sagrada Escritura, os Santos Padres, a Liturgia e o Magistério da Igreja.
A fonte de toda graça
A fonte de todo conhecimento, de todo amor, enfim, de toda graça é o Sagrado Coração de Jesus. Nosso Senhor nos ama e deixou isso muito claro a Santa Faustina, que anotou as palavras do Salvador em seu Diário2, nº 367: “Meu Coração está repleto de grande misericórdia para com as almas, e especialmente para com os pobres pecadores. Oxalá possam compreender que Eu sou para eles o melhor Pai, que por eles jorrou do Meu Coração o Sangue e a Água como de uma fonte transbordante de misericórdia. Para eles resido no Sacrário e como Rei de Misericórdia desejo conceder graças às almas (…) Oh! Como é grande a indiferença das almas para com tanta bondade, para com tantas provas de amor. (…) para tudo têm tempo, apenas não têm tempo para vir buscar as Minhas graças”.
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Referências:
1. CATECISMO DA IGREJA CATÓLICA. Novíssima edição de acordo com o texto oficial em latim. 4. Ed. São Paulo: Loyola, 2017.
2. KOWALSKA, F. Diário: a misericórdia divina na minha alma. 43. Ed. Curitiba: Apostolado da Divina Misericórdia, 2020.