Você conhece alguém que parece estar esperando pela pessoa perfeita? Existe muita gente católica que está solteira, esperando uma “Maria” ou um “José”, como se fossem dignos de terem santos como cônjuges. Enquanto esperam por algo irrealizável, o tempo passa e a vocação fica em risco por causa do preciosismo. Se, por um lado, ninguém deve sair por aí relacionando-se com qualquer um, por outro, ninguém também deve ficar esperando a vida toda pela pessoa perfeita (que não existe).
Veja também: O que você espera das pessoas? Santa Faustina te ajuda a refletir.
Padre José Eduardo abre os olhos de quem espera alguém perfeito enquanto o tempo passa
Padre José Eduardo usou suas redes sociais para trazer um “choque de realidade” na vida daqueles que esperam uma pessoa perfeita sob exigentes aspectos e perdem a oportunidade de relacionarem-se com ótimas pessoas que Deus coloca no seu caminho. Reflita sobre o que o sacerdote disse e compartilhe com quem precisa tomar conhecimento:
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A importância de começar bem
Para sermos família nesta vida e na eternidade, poucas coisas são tão necessárias quanto começar bem. E é justamente no namoro que tem início esta viagem fascinante rumo ao céu. O namoro é o tempo da concórdia, o momento de que dispõe o futuro casal para pôr o coração no mesmo lugar, nos bens que realmente importam — a santidade e a glória de Deus. Não se trata, como vendem as novelas e nos quer fazer crer o espírito do mundo, de um “passatempo”, de uma época para divertir-se com o outro e depois jogá-lo fora.
É no namoro que se vai forjando o amor, autêntico e verdadeiro, sobre o qual estará cimentada a futura família. Se faltar essa base, como esperar que o casamento prospere, o casal se mantenha unido, os filhos cresçam na virtude e todos alcancem a salvação eterna?
A beleza do verdadeiro amor
São João Paulo II, ao falar sobre a beleza do verdadeiro amor, disse: “O amor ao cônjuge não pode ser um disfarçado amor a si próprio. Muitos casamentos fracassam porque os esposos não estão unidos por um amor autêntico, mas por um egoísmo a dois. O verdadeiro amor mede-se pela capacidade de sacrifício e de entrega mútua”.
Finalizamos este conteúdo com a frase de um santo que lutou pelo bem do verdadeiro amor, pela defesa da vida e da família. São João Paulo II nos deixa claro que num relacionamento cristão não pode haver espaço para o egoísmo que mata o amor e faz naufragar tantas vocações. Que Jesus, manso e humilde de coração, nos dê um coração generoso.
Referências:
RICARDO, Padre Paulo. O Namoro Cristão. Padrepauloricardo. Cuiabá, 2022. Disponível em: <https://padrepauloricardo.org/cursos/como-namorar-bem>. Acesso em: 19 out. 2023.