O dia em que o demônio correu da batina do Padre Antônio Furtado
Atualmente vemos muitos padres vestindo-se como leigos ou até de forma indecente. Diante disso, um impactante testemunho do Padre Antônio Furtado nos chama a atenção para o uso da batina.
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O demônio correu da batina do Padre Antônio Furtado
Padre Antônio Furtado deu um testemunho inusitado durante uma de suas audaciosas e inspiradas homilias. Será que o demônio tem medo de uma batina? Assista:
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Os padres devem usar batina?
O Código de Direito Canônico de 1983, assinado pelo Bem-aventurado Papa João Paulo II, no cânon 284, por exemplo, diz: “Os clérigos usem hábito eclesiástico conveniente, de acordo com as normas dadas pela Conferência dos Bispos e com os legítimos costumes locais”.
Por hábito é preciso compreender roupa e por eclesiástico, ‘que pertence à Igreja’ ou ‘homem dedicado ao serviço da Igreja’; assim, hábito eclesiástico é uma roupa distintiva do homem comum, especial para aquele que pertence à Igreja. Devido às diferenças climáticas, culturais e outras, o Papa deixa a cargo das Conferências Episcopais a definição dos detalhes; porém, a norma geral está dada: é obrigatório.
Em 1994, a Congregação para o Clero publicou o documento “Diretório para o Ministério e a Vida dos Presbíteros“, cujo número 66 dispõe sobre a obrigatoriedade do uso do hábito eclesiástico.
“Numa sociedade secularizada e de tendência materialista, onde também os sinais externos das realidades sagradas e sobrenaturais tendem a desaparecer, sente-se particularmente a necessidade de que o presbítero — homem de Deus, dispensador dos seus mistérios — seja reconhecível pela comunidade, também pelo hábito que traz, como sinal inequívoco da sua dedicação e da sua identidade de detentor dum ministério público. O presbítero deve ser reconhecido antes de tudo pelo seu comportamento, mas também pelo vestir de maneira a ser imediatamente perceptível por cada fiel, melhor ainda por cada homem, a sua identidade e pertença a Deus e à Igreja.
Por este motivo, o clérigo deve trazer um hábito eclesiástico decoroso, segundo as normas emanadas pela Conferência Episcopal e segundo os legítimos costumes locais. Isto significa que tal hábito, quando não é o talar, deve ser diverso da maneira de vestir dos leigos e conforme à dignidade e à sacralidade do ministério. O feitio e a cor devem ser estabelecidos pela Conferência dos Bispos, sempre de harmonia com as disposições do direito universal.
Pela sua incoerência com o espírito de tal disciplina, as praxes contrárias não se podem considerar legítimas e devem ser removidas pela autoridade eclesiástica competente. Salvas exceções completamente excepcionais, o não uso do hábito eclesiástico por parte do clérigo pode manifestar uma consciência débil da sua identidade de pastor inteiramente dedicado ao serviço da Igreja”.
Padre Gabriel Vila Verde explica porque usa batina
No vídeo a seguir, Padre Gabriel Vila Verde explica ao professor Felipe Aquino porque usa batina. Assista:
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Referências:
RICARDO, Padre Paulo. Afinal, os padres são ou não obrigados a usar batina? Padrepauloricardo. Cuiabá, 2012. Disponível em: <https://padrepauloricardo.org/episodios/afinal-os-padres-sao-ou-nao-obrigados-a-usar-um-habito-eclesiastico>. Acesso em: 17 out. 2023.