Se você acompanha conteúdos religiosos pela internet já deve ter ouvido falar do Padre Oliveira e suas profecias que estão se realizando com impressionante precisão. O sacerdote que recebe as locuções interiores prefere não se identificar e utiliza o estudioso Lucas Gelásio como porta-voz. Lucas, que estuda escatologia e diversas revelações privadas, também compartilha o conteúdo recebido por uma freira nordestina. É dessa religiosa o material que vamos divulgar a seguir.
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Sobre as revelações privadas
Antes de estudarmos qualquer revelação privada, é importante lembrar o que a Igreja diz sobre elas. Ninguém é obrigado a acreditar nelas, mas esses conteúdos podem nos ajudar a ter mais discernimento e intensificar a nossa vida de oração.
O Catecismo da Igreja Católica, no parágrafo 67, diz: “No decurso dos séculos tem havido revelações ditas ‘privadas’, algumas das quais foram reconhecidas pela autoridade da Igreja. Todavia, não pertencem ao depósito da fé. O seu papel não é ‘aperfeiçoar’ ou ‘completar’ a Revelação definitiva de Cristo, mas ajudar a vivê-la mais plenamente, numa determinada época da história. Guiado pelo Magistério da Igreja, o sentir dos fiéis sabe discernir e guardar o que nestas revelações constitui um apelo autêntico de Cristo ou dos seus santos à Igreja”.
Revelações a uma freira nordestina: Maria quer socorrer os judeus
No dia 10 de abril, a freira nordestina teve um sonho que sentiu ser uma revelação. Ela me passou o conteúdo em 15 de maio.
No sonho, ela via-se em meio a um cenário devastador de guerra. Estava havendo uma grande perseguição aos judeus. A freira ouviu, então, a voz da Virgem Maria dizendo-lhe para trazer todos os judeus a Ela.
Enquanto tudo era destruído, a freira tentava levar os perseguidos para um santuário mariano, o qual não sabe dizer qual é. No caminho, em meio a explosões de bombas, encontrou uma menina judia e, apesar dos riscos, passou a tentar salvá-la. Viu também modernos instrumentos de guerra, incluindo um aparelho voador que detectava onde estavam as pessoas escondidas, mesmo em abrigos subterrâneos.
Ela conseguia levar muitos refugiados para o santuário. Lá viu Nossa Senhora, que lhe disse:
— Traga-Me todos os judeus, porque Eu sou a Mãe de todos eles, dos judeus cristãos e dos que não são cristãos. Eu os salvarei!
Aqui terminou o sonho.
Assim que recebi esse relato da freira, pedi a ela um tempo maior para discernir. Entrei em contato com alguns sacerdotes aprofundados em teologia para questionar se não seria um erro doutrinal a afirmação de que Maria é também a mãe dos que não são cristãos. Depois de várias consultas e pesquisas, fui convencido de que está tudo de acordo com a Doutrina da Igreja.
Em uma famosa canção medieval, a Cantiga de Santa Maria 167, é descrita a cena de uma moura de Borja que chorava pela morte de seu filho. Vendo as cristãs pedirem ajuda a Maria, a muçulmana resolve fazer o mesmo e, levando o pequeno cadáver a um local de peregrinação, recebe o milagre da ressurreição da criança. Diante da graça alcançada, converte-se ao cristianismo. Diz o refrão da canção: “Quem quer que na Virgem confie e Lhe rogue com veemência, Ela valer-lhe-á, mesmo que seja de outra lei na crença.”
Então oremos para que Maria, mãe de toda a humanidade, socorra os perseguidos. E, por meio Dela também, que todos possam receber a grande graça de amar a Santa Igreja.
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