Quanto mais os hipócritas falam de amor e liberdade para fazer o que quiser, mais empurram um modelo de ser humano moldado por eles, que atendam às suas ideologias destrutivas. Quem acorda para a realidade percebe que o mundo não te aceita como você é, mas quer te moldar e te destruir, te transformando naquilo que o palhaço é no circo: um espetáculo que gera lucro enquanto os curiosos ainda não caíram no tédio. Não é isso que Deus quer para a humanidade.
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O mundo não te aceita como você é
Padre José Eduardo usou suas redes sociais para falar com precisão cirúrgica sobre a maneira que o mundo tem usado as pessoas. Se você segue uma cartilha de comportamento idolatrada pelos meios de comunicação, você é útil. Entretanto, o que vai acontecer quando você perceber que foi usado?
Com o que você se preocupa?
São Leão Magno disse: “Evitemos que as preocupações desta vida nos envolvam na ansiedade e no orgulho, de tal modo que não procuremos, com todo o afeto do coração, conformar-nos a nosso Redentor na perfeita imitação de seus exemplos”.
Trazendo a frase do grande São Leão para os dias atuais, precisamos nos perguntar: com o que nos preocupamos? Será que estamos querendo participar da moda vigente e dedicamos todos os nossos esforços a nos encaixarmos nos moldes de um sistema corrompido que também quer nos corromper? Que tipo de pecados sustentamos e aceitamos para não “ofendermos” a ideologia vigente? Que pontos da fé católica estamos negando para não sermos perseguidos? Eis que o Senhor nos chama a testemunharmos o Evangelho com uma vida firme, pois vivemos tempos propícios para o desabrochar da santidade.
Que o Espírito Santo de Deus nos dê a fortaleza e o discernimento para não nos dobrarmos diante da pressão do mundo e agirmos com a sabedoria e a coragem dos santos.
Viva a sua fé
A seguir, vamos refletir com um texto baseado em partes de uma das homilias proferidas pelo padre Ivan Chudzik, na Capela Nossa Senhora das Dores em Brasília/DF.
Nos tempos atuais, é de grande importância refletirmos sobre a primeira epístola do Apóstolo São Pedro, que nos dirige uma exortação fundamental: “Estai sempre prontos a responder para vossa defesa a todo aquele que vos pedir a razão de vossa esperança, mas fazei-o com suavidade e respeito” (1 Pe 3,15b).
O ensinamento significa para nós que a defesa da fé católica é mais positiva do que negativa. Ou seja, nós defendemos muito mais a nossa santa religião quando nós damos as razões, os motivos da nossa fé do que quando atacamos os erros opostos. É verdade que nós não podemos negligenciar o combate contra os erros, porque a Igreja sempre condenou os erros contrários à fé. Por outro lado, o que nos define como católicos não é a oposição aos erros, e sim a adesão à Verdade.
Em outras palavras, aquele católico que pretende defender a fé sem vivê-la intensamente não a defende muito bem. Isso porque quem está convencido das verdades que pretende defender, deve ser o primeiro a praticá-las. Dessa forma, antes de dar as razões da nossa esperança aos incrédulos, como diz São Pedro, nós devemos dá-las a nós mesmos. Nós devemos estar convencidos das verdades de fé, a ponto de vivê-las intensamente. Só assim daremos aos incrédulos, não apenas as razões da nossa fé, mas também as razões da nossa vida, de uma vida de fé. Quando ouvimos pregadores dizendo que “o testemunho arrasta”, é disso que estão falando. Será que a sua vida é capaz de “arrastar” alguém para a fé católica?
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Referências:
LIMA, Alessandro. Como defender corretamente a Fé Católica. Veritatis Splendor, 13 fev. 2022. Disponível em: https://www.veritatis.com.br/como-defender-corretamente-a-fe-catolica/. Acesso em: 19 jul. 2023.