Veja o perigo de contar tudo para os outros
Existe um perigo de contar tudo para os outros e precisamos ter contato com histórias práticas para entendermos melhor. A seguir, irmã Maria Raquel, do Instituto Hesed, conta um testemunho que te convida a refletir sobre o que você tem permitido que as outras pessoas saibam sobre a sua vida.
Veja também: Padre Paulo Ricardo alerta que você precisa combater a praga do contratestemunho na sua vida.
Acalma a tua alma
Santo Antônio nos diz: “Uma água turva e agitada não espelha a face de quem sobre ela se debruça. Se queres que a face de Cristo, que te protege, se espelhe em ti, sai do tumulto das coisas exteriores, seja tranquila a tua alma”.
Se queremos ouvir a voz de Deus, precisamos nos afastar da voz do mundo com suas seduções e péssimos conselhos. Quando estamos com a alma agitada, partilhar a nossa vida com pessoas inadequadas pode ser catastróficos. Quanta gente você não conhece que tomou terríveis decisões precipitadas por confiar em quem não devia?
Veja o perigo de contar tudo para os outros
O testemunho a seguir te alerta sobre a necessidade de contar seus problemas a Deus, que tudo pode, e evitar buscar consolo nas pessoas, que nem sempre querem o seu bem. Assista e reflita sobre a sua vida:
Não queira seguir as modas
Em uma das aparições em Fátima, a Virgem Maria disse: “Virão umas modas que ofenderão muito a Nosso Senhor. As pessoas que servem a Deus não devem andar com as modas. A Igreja não tem modas. Nosso Senhor é sempre o mesmo.”
As modas do mundo são extremamente perigosas. Já pensou se a mulher do testemunho acima permitisse que as opiniões alheias a levassem ao abandono de seu matrimônio? Teríamos mais uma família destruída pela astúcia do maligno.
Em 1917, nas aparições de Fátima, em Portugal, Nossa Senhora já nos alertava para o grande mal que as modas do mundo causariam aos cristãos católicos, especialmente às famílias, levando muitas almas à perdição eterna. Estas modas mundanas são as portas pelas quais a degradação moral tem entrado nos matrimônios, nas famílias, e consequentemente na sociedade. Cada vez mais, a imoralidade tem se tornado uma realidade presente em todos os ambientes, nos lares, no trabalho, nos locais públicos. Não é mera coincidência que nos dias de hoje cresce assustadoramente o número de casais separados, filhos abandonados, famílias inteiras desfeitas, por vezes tragicamente, por causa do ciúme, da malícia, do adultério, da prostituição.
Evite as ocasiões de pecado
Devemos fugir das ocasiões do pecado. Pois, “um sem-número de cristãos se perde por não querer evitar as ocasiões de pecado”, diz Santo Afonso Maria de Ligório.
Reflita: quais são as principais ocasiões de pecado que se apresentam na sua vida? Em uma aparente conversa inocente o mal pode entrar no seu coração; a reclamação pode tomar conta da sua vida se você der espaço nas pequenas murmurações diárias. A malícia é um capítulo à parte. Devemos travar uma grande luta para evitar olhares maliciosos, tanto nas ruas e lugares públicos, mas também em “ambientes virtuais”, como a internet, a televisão, o cinema, as revistas, os filmes. Pois, em todos estes “lugares” podemos pecar contra a castidade. Ao perceber uma mulher mal vestida, a melhor estratégia é “fugir”, desviar o olhar do que nos colocar em perigo de pecar gravemente.
Em todos os momentos a conduta do cristão deve ser de oração e vigilância para não cair em tentação. Agradaremos a Deus se reconhecermos a nossa fraqueza com muita humildade e sempre buscarmos o Seu indispensável auxílio.
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Referências:
UEDA, Padre Natalino. As modas do mundo e a perdição dos cristãos. Blog Canção Nova. Brasil, 2016. Disponível em: <https://blog.cancaonova.com/tododemaria/as-modas-do-mundo-e-a-perdicao-dos-cristaos/>. Acesso em: 2 jun. 2023.