As paixões e vícios destroem a sua vida intelectual e isso tem se tornado cada vez mais claro. Quanto mais as pessoas são orgulhosas e apegadas aos seus juízos, menos são capazes de refletir honestamente sobre qualquer coisa. É óbvio que essa postura nos afasta de Deus.
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O que nos afasta da verdade?
A. D. Sertillanges, no excelente livro A Vida Intelectual, diz: “Do que depende, antes de mais nada, o esforço da ciência? Em primeiro lugar, da atenção, que estabelece o campo da pesquisa, pondo aí todo o nosso foco e concentrando todas as nossas forças; em segundo lugar, do julgamento, que colhe o fruto da investigação. Ora, as paixões e os vícios relaxam a atenção, dispersam-na, desviam-na, atingindo-se assim um julgamento enviesado”.
Você entende quando somos apegados demais a alguma realidade, temos imensa dificuldade em analisar o conjunto com mais clareza? Vemos isso de maneira muito evidente nas brigas políticas recentes. Quem idolatra um partido ou um político (não importa qual) entra num extremismo que cega a visão espiritual, tão necessária para que cheguemos ao conhecimento da verdade e façamos a vontade de Deus.
As paixões e vícios destroem a sua vida intelectual
As paixões e os vícios destroem a vida intelectual, já que tiram a nossa atenção do que realmente importa. Levados de um lado para o outro pelo mar revolto de nosso interior desordenado, não conseguimos enxergar as coisas com clareza. Entenda melhor no vídeo a seguir:
Queira conhecer o seu conhecedor
Santo Agostinho diz: “Que eu te conheça, ó conhecedor meu! Que eu também te conheça como sou conhecido! Tu, ó força de minha alma, entra dentro dela, ajusta-a a ti, para a teres e possuíres sem mancha nem ruga”.
Deus conhece tudo sobre nós, até as mais profundas entranhas do nosso ser, realidades que nem nós sabemos sobre nós mesmos. Como é avassalador pensar nessa realidade e refletir sobre a grandeza d’Aquele que tudo pode e tudo sabe. Que possamos nos desvencilhar dos nossos apegos e nos apegar ao Senhor.
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