Diante da intensificação da ação do mal e do cometimento de ofensas cada vez mais profundas a Deus, precisamos refletir sobre um importante alerta de Santa Faustina e de Santo Afonso Maria de Ligório: Jesus Cristo continua sofrendo.
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Nosso pecado renova as chagas de Cristo
Santa Faustina disse em seu diário: “Ó pobres pecadores, como será o vosso encontro no dia do Juízo com esse Jesus a quem agora assim tão cruelmente martirizais?”.
Precisamos ter a consciência de que todo o sofrimento de Cristo foi pela redenção da humanidade. Ele carregou sobre si o peso dos nossos pecados e nos liberta pelo preço inigualável do seu sangue precioso. Ignorar o amor do Senhor e viver no pecado significa unir-se ao povo que blasfemou contra Ele e o crucificou. Com nossas vidas só temos duas opções: ou buscamos reparar as ofensas a Jesus ou renovamos seus sofrimentos com o nosso pecado.
Jesus Cristo continua sofrendo
Jesus Cristo continua sofrendo e sendo humilhado pela impiedade da humanidade, que continua a flagelar o Senhor com o seu pecado. Você já meditou sobre essa realidade? Vamos meditar juntos no vídeo a seguir:
Como não amar um Deus de amor?
Santo Afonso Maria de Ligório disse: “Numa palavra, Jesus é reduzido a um estado tão lastimável, que parece como que um leproso, coberto de chagas desde a cabeça até aos pés: Et nos putavimus eum quasi leprosum — ‘E nós o julgamos como que um leproso’. E para que tudo isso? Para me livrar dos suplícios eternos. Desgraçado e infeliz de quem não Vos ama, ó Deus de amor!
As palavras de Santo Afonso são fortes, mas quem não ama a Deus não passa de um desgraçado e infeliz. Desgraçado, porque escolhe estar longe da fonte da graça e infeliz porque não há felicidade verdadeira longe do Senhor. Que Deus nos dê o arrependimento e a adequada contrição por nossos pecados, e que busquemos a Confissão frequente e atos de desagravo. O Senhor, que é misericordioso, sempre acolhe as melhores intenções do nosso coração.
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Referências:
LIGÓRIO, Afonso Maria de. Meditações: Para todos os Dias e Festas do Ano: Tomo I: Desde o Primeiro Domingo do Advento até a Semana Santa Inclusive. Friburgo: Herder & Cia, 1921