Você sabia que o intelectual não deve ser alguém isolado?
O intelectual não deve ser alguém isolado. Mesma que a imagem de pessoas sábias em suas salas confortáveis, cercadas dos melhores livros, longe de toda distração, possa parecer sedutora para alguns, o verdadeiro saber não pode ficar encarcerado. É preciso sair de si mesmo, frutificar e impactar outras vidas! Deus se alegra com a entrega generosa dos que estudam e compartilham conhecimento.
Veja também: Você teria 2 horas por dia para dedicar aos estudos?
O isolamento é desumano
O padre dominicano francês, A. D. Sertillanges, no excelente livro A Vida Intelectual nos fala sobre características importantes das pessoas que estudam. Não se trata do estudioso que visa lucro, glória ou fama, mas do intelectual cristão que deseja impactar o mundo e deixar a sua marca, uma marca que aponta para Jesus Cristo.
Há quem pense que o cristão virtuoso deva se isolar totalmente do mundo e ignorar os sofrimentos alheios, pensamento somente num Cristo distante que só será alcançado em lugares inabitados. Embora muitos criem uma imagem errada do cristianismo, a fé católica, na Doutrina Social da Igreja, aponta vários caminhos para a comunhão, para a partilha, para uma vida em sociedade frutuosa que socorra os necessitados e direcione suas vidas para Deus. Nesse esforço mútuo de ajudar e permitir-se ser ajudado, todos caminham rumo ao céu.
Dar pão a quem tem fome é fundamental, mas transmitir conhecimento e propagar a fé também é uma obra de caridade das mais elevadas. O estudioso católico deve ser alguém que ajuda o próximo a encontrar o caminho.
O intelectual não deve ser alguém isolado
Na busca intelectual, muitas pessoas podem cair no erro do individualismo e do isolamento. Na verdade, o verdadeiro saber envolve entregar-se por um mundo melhor, para ajudar a humanidade como um todo e não isolar-se num gabinete confortável, alheio aos problemas dos outros. Vamos refletir juntos no vídeo a seguir:
Inscreva-se no meu canal no Youtube.