O triunfo do Imaculado Coração de Maria, anunciado em Fátima está próximo e o mundo conhecerá mais claramente o papel da Virgem na história da salvação. Para os cristãos católicos, é impossível ter uma vida centrada em Cristo esquecendo-se completamente de Sua Mãe. Isso tem se tornado muito mais evidente conforme os acontecimentos vão avançando e alguns teólogos já estão percebendo.
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A Virgem Maria e o ecumenismo
Em uma de suas inspiradas homilias, padre Francisco Amaral disse sobre o verdadeiro ecumenismo: “O ecumenismo feito da maneira certa não é tirando Nossa Senhora para agradar protestante, mas é o contrário: é colocando a Virgem Maria como sinal de unidade, porque a Mãe é sinal de unidade na vida dos filhos”.
Entenda que o ecumenismo não deve se tratar de um envergonhar-se da fé católica e esconder nossa doutrina e devoção para não ofender quem pensa diferente. Muito pelo contrário, trata-se de dialogar mantendo a nossa essência, sem perder a nossa identidade. A Virgem Maria está no DNA da Igreja Católica porque o sangue que jorrou do lado aberto de Jesus também correu nas veias de Sua Mãe.
Deus vai mostrar Maria ao mundo
A seguir, você acompanha um trecho de uma recente homilia do padre Francisco Amaral, que falou com coragem sobre o papel fundamental da Virgem Maria nos últimos tempos. Assista e compartilhe:
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Diz Santo Alberto Magno: “Quanto é grande a pureza, é também grande o amor. Quanto mais um coração é puro e vazio de si mesmo, tanto mais cheio é de caridade para com Deus”.
Assim Maria, sendo sumamente humilde e vazia de si, foi cheia do divino amor e nesse amor excedeu a todos os anjos e homens, como disse São Bernardino de Sena. Com razão, a chama São Francisco de Sales, Rainha do amor.
Deu o Senhor aos homens o preceito: Amarás ao Senhor, teu Deus, de todo o teu coração (Mt 22,37)
Entretanto os homens, diz Santo Tomás, não na terra, mas no céu, poderão cumpri-lo perfeitamente. Na opinião de Santo Alberto Magno, semelhante preceito, por ninguém cumprido com perfeição, de certo modo teria sido indecoroso ao Senhor, que o decretou, se não houvesse existido sua santa Mãe que o cumpriu perfeitamente. Tal pensamento é confirmado por Ricardo de São Vítor: A mãe de nosso Emanuel em todo sentido praticou as virtudes com consumada perfeição. Quem como ela cumpriu o preceito de amar a Deus de todo o coração? Tão intenso era-lhe o incêndio do amor divino, que não restava lugar para a menor imperfeição. De tal modo o amor divino feriu a alma de Maria, observa S. Bernardo, que não lhe deixou parte alguma que não fosse ferida de amor. Deste modo, pois, cumpriu a Senhora perfeitamente o primeiro preceito divino. Bem podia dizer de si: O meu amado é para mim, e eu para ele (Ct 2,9). Até os serafins, exclama Ricardo, podiam descer do céu para aprender no coração de Maria a maneira de se amar a Deus.
Óh, Maria concebida sem pecado, rogai por nós que recorremos a vos!
Referências:
LIGÓRIO, Afonso Maria de, Santo. Glórias de Maria. Dois Irmãos, RS: Minha Biblioteca Católica, 2018.