O que os hipócritas esperam dos católicos? Me perdoe o uso do termo que pode parecer agressivo, mas o próprio Jesus Cristo o utilizou para se referir aos fariseus que pregavam um “politicamente correto” que eles mesmos não seguiam, mas exigiam dos outros. G. K. Chesterton nos ajuda a identificar um farisaísmo atual que exige seus direitos, mas esquece-se de seus deveres.
Quem foi G. K. Chesterton?
O inglês Gilbert Keith Chesterton, nasceu em 29 de Maio de 1874 e morreu em 14 de junho de 1936. Ele foi um popular ensaísta, romancista, contista, teólogo amador , dramaturgo, jornalista, palestrante, biógrafo, e crítico de arte. Mesmo antes de converter-se ao catolicismo, utilizava os símbolos cristãos em seus escritos.
No âmbito político, ele foi um duro crítico do progressismo e do conservadorismo da sua época. Dizia:
“O mundo está dividido entre conservadores e progressistas. O negócio dos progressistas é continuar cometendo erros. O negócio dos conservadores é evitar que erros sejam corrigidos”.
Que frase atual para um tempo onde a sociedade se divide entre direita e esquerda, conservadores e progressistas! Se cada lado olhasse com sinceridade e humildade para as falhas de suas ideologias, muitos conflitos seriam evitados.
O que os hipócritas esperam dos católicos?
O que os hipócritas esperam dos católicos? A brilhante frase a seguir mostra que G. K. Chesterton já havia identificado a falta de caráter dos inimigos da Igreja católica.
“O que o mundo hoje espera de um católico é que ele respeite todas as religiões, exceto a sua própria”. Nada do que for dito retrata melhor o tempo atual no que se refere ao sufocamento da Igreja pelos fiscais do politicamente correto. Muitos chegam com o pé na porta exigindo respeito, reconhecimento dos erros, mudanças na tradição e até nos dogmas. Mas se a Igreja Católica deve negar a sua essência e modificar os ensinamentos de Cristo para respeitar o mundo, a quem resta a nobre tarefa de respeitar a Igreja Católica?
A perseguição já era esperada
Se os católicos já não são livres para professarem a sua fé sem o risco de serem perseguidos, censurados ou punidos de outras diversas formas, já não há a mínima liberdade religiosa defendida pela Constituição. O ataque a essa liberdade já mostra que estamos num período perigoso de transição para um outro tipo de governo, onde impera a vontade de um grupo opressor. Foi assim no tempo de Cristo e não seria diferente no tempo do anticristo.
O servo não é maior que o seu mestre, e a Igreja de Cristo será perseguida assim como foi o seu fundador. Tudo isso já estava previsto na Palavra de Deus, mas aquele que perseverar será salvo. Nada do que existe no mundo, as honras, riquezas e prazeres, pode ser comparado com o que o Senhor reserva no Céu para os que forem fiéis.