O barulho e a vida agitada estão levando muitas pessoas a ficarem doentes pelo ativismo. Essa necessidade de estar sempre fazendo algo acaba engolindo a vida interior e afoga a fé num mar de ocupações. É isso que detectou Dom Adair José Guimarães, Bispo da Diocese de Formosa-GO.
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Será que você está entre os doentes pelo ativismo?
Em um recente programa Oração da Manhã, Dom Adair José Guimarães falou sobre o ativismo que tem feito definhar a vida espiritual de muitas paróquias pelo mundo: “As pessoas às vezes são doentes pelo ativismo, pelo barulho, querem estar sempre agindo, agindo, fazendo, fazendo, e esquecem que esse fazer só pode ser eficaz, produtivo, se precedido de uma força interior encontrada no silêncio e na oração. Essa é a grande verdade, não podemos nos esquivar dela”, disse.
Confesso que muitas vezes me pego levado por uma avalanche de tarefas que eu “preciso fazer pra ontem”, como se tudo dependesse de mim. Este exagero esconde minha falta de fé, que muitas vezes não deixo Deus ser Deus na minha vida. Será que você tem caído em um problema parecido?
O motor das nossas atividades
Dom Adair disse que “As obras que fazemos precisam ser fecundadas pelo silêncio orante” e completou: “Tudo que nós formos fazer só pode ser realmente fecundo se a gente sentir que há uma ação do Espírito Santo que nos leva a essa graça da vida orante, da vida de fé como motor das nossas atividades”.
Deus é o criador de todas as coisas e é n’Ele que tudo encontra o seu sentido. É por isso que a vida de oração precisa ser o motor das nossas atividades porque é nessa prática que aplicamos a fundamental graça de Deus em tudo o que fazemos.
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