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Se a maldade é exaltada e a bondade é humilhada, ainda vale a pena fazer o bem? - Altair Fonseca
Injustiça
Reflexões e Meditações / Vídeos

Se a maldade é exaltada e a bondade é humilhada, ainda vale a pena fazer o bem?

Ao perceber pessoas boas sofrendo e pessoas ruins sendo exaltadas, muitos se perguntam: se a maldade é exaltada e a bondade é humilhada, ainda vale a pena fazer o bem? É natural sentir certo desânimo ao perceber o avanço da iniquidade, motivada pela impunidade e pelas honras que os maus recebem. Por que tanta gente ruim se dá bem e tanta gente boa sofre?

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Nossa vida aponta para a eternidade

Antes de avançarmos para a questão central de hoje, precisamos entender que a nossa vida, quer queiramos ou não, aponta para a eternidade e todos os nossos atos são respostas positivas ou negativas ao chamado de Deus para nós.

Você pode duvidar da lei da gravidade, mas se tentar pular de um prédio, vai descobrir que ela existe da pior maneira possível. Você pode duvidar da existência de Deus e da Sua justiça, mas se permanecer em uma vida de pecado (e não se arrepender), descobrirá que o Inferno existe da pior maneira possível.

Nossa vida aponta para a eternidade
Nossa vida aponta para a eternidade Nossa vida aponta para a eternidade

Se a maldade é exaltada e a bondade é humilhada, ainda vale a pena fazer o bem?

Embora o assunto esteja fora de moda, falar da segunda vinda de Cristo, como fazem vários Evangelhos do período do Advento, é falar também do Juízo Final, quando os maus serão envergonhados e os que tiverem ensinado os caminhos da virtude, brilharão como as estrelas, por toda a eternidade. Assista a esta meditação do Padre Paulo Ricardo e aprenda a transformar esse Advento e toda a sua vida em verdadeira preparação para o Juízo Final!

Homilia | Prepare-se para o Juízo Final! (1.º Domingo do Advento)

A alegria dos injustos

Padre José Eduardo nos ajuda a entender a alegria dos injustos e a penúria dos justos, tão visível nos dias atuais. Afinal, as trevas vão ofuscar a luz?

“Muitas vezes, o cristão permanece perplexo nessa escuridão, chegando mesmo a invejar o bem-estar de quem não crê. Asaf também passou por essa crise, e a descreveu perfeitamente no Salmo 72(73): ele se perturbava com o conforto dos maus, vendo os justos sofrerem: até que um dia, entrando no Templo de Jerusalém, teve uma inspiração, um insight, caiu em si, e deu-se conta de que Deus nos trata assim, rigorosamente, para que não nos confortemos nesse mundo que não é a nossa casa, enquanto deixa na comodidade os ímpios. Isso não é motivo para invejar, mas para temer“.

Que os oprimidos não sejam confundidos
Que os oprimidos não sejam confundidos

Padre José Eduardo prossegue e nos transmite palavras de ânimo diante da aparente derrota que os verdadeiros seguidores de Cristo enfrentam:

“Precisamos bendizer a Deus por todas as nossas tribulações pelo fado de Ele nos conduzir sempre ao deserto. Nossa Senhora também passou por isso: teve que fugir de Herodes, foi para o deserto, teve de esperá-lo morrer e, quando voltou com S. José para a sua terra, teve de desviar para Nazaré, acautelando-se contra qualquer eventual perigo. Deus age no fim! Nós precisamos esperar firmemente por isso”.

Referências:

SILVA, José Eduardo de Oliveira. Minha Mãe Aparecida. Dois Irmãos: Minha Biblioteca Católica, 2022.

Autor

○ Bacharel em Publicidade e Propaganda ○ Graduando em Filosofia ○ Partilho sobre Filosofia e Fé Católica ○ Link para acessar o Currículo Lattes: http://lattes.cnpq.br/0931986249871001