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Padre José Eduardo chama a atenção ao denunciar hipocrisia de proporções mastodônticas em nossos dias

Hipocrisia de proporções mastodônticas

Hipocrisia de proporções mastodônticas

Padre José Eduardo usou suas redes sociais para denunciar, segundo ele, a “hipocrisia de proporções mastodônticas” em nossos dias. O desabafo mostra o coração de um sacerdote que tenta anunciar a verdade, mas encontra obstáculos tanto nos corações dos fiéis, quanto nas artimanhas do próprio clero, que busca silenciar quem não segue determinada cartilha ideológica.

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Para entender melhor

Os mastodontes são parentes pré-históricos dos elefantes de hoje. Assim como seus primos modernos, eles possuíam presas, orelhas caídas e nariz comprido. Os dois animais, de forma semelhante ao mamute peludo, são membros da ordem Proboscidea, nome que vem da palavra grega proboskis, que significa nariz.1 Trata-se de um enorme animal, o que explica a analogia do Padre José Eduardo, que quer mostrar o tamanho da hipocrisia em nossos dias.

Padre José Eduardo denuncia hipocrisia de proporções mastodônticas

Com muita coragem, Padre José Eduardo usou suas redes sociais para denunciar o avanço da hipocrisia nos tempos atuais. Confira a publicação na íntegra a seguir:

A hipocrisia adquiriu proporções mastodônticas em nossos dias: as palavras transfiguram quase todos os horrores e desfiguram quase todos os valores. Assim, quem tem o microfone, quer garantir a sua hegemonia de mentir, rotulando o contraditório de fake, cinicamente em nome da tolerância; querem preservar a exclusividade da fala para, com ela, decidir o que é lícito e o que não é com o único critério de lhes convir ou não.

Pior é que as vítimas aceitam o amordaçamento verbal e não conseguem transcendê-lo dando nome às ações; apenas contentam-se em exprimir sentimentos de repúdio, quando as situações demandam refutações. Se todo um processo é concebido para conduzir a um desfecho desonesto com aparência de licitude não é apenas um de seus atos que é ilegítimo, mas o conjunto todo da obra o é, e a realidade, em si, solicita a reparação do supremo ultraje.

Como não lembrar-se, hoje, dos seguintes versos de Camões?

O recado que trazem é de amigos,

Mas debaixo o veneno vem coberto;

Que os pensamentos eram de inimigos,

Segundo foi o engano descoberto.

Ó grandes e gravíssimos perigos!

Ó caminho de vida nunca certo:

Que aonde a gente põe sua esperança,

Tenha a vida tão pouca segurança!

(Os Lusíadas, Canto I, 105-106)

A hipocrisia de proporções mastodônticas

Não sejamos tolos!

O tolo afasta-se dos mandamentos de Deus, da Doutrina Católica, e é levado de um lado para o outro por qualquer sopro de nova doutrina, por viver correndo atrás de “novidades”. Não podemos abandonar o Senhor para ouvir algumas vozes que destoam do Magistério da Igreja, ou que querem apresentar revelações em desacordo com a Revelação Divina. Repito, não sejamos tolos!

Quem crer no Senhor não será confundido (Cf. Rm 10, 11), mas aquele que crê realmente busca ser obediente a Deus e não aos homens. Quantos não estão tentando moldar a Palavra de Deus aos seus interesses particulares? Busquemos a verdade na fonte, e não seremos confundidos. Quanto aos falsos profetas, se não se converterem enquanto há tempo, a Justiça Divina não falhará. Rezemos por todo o clero, pelos leigos, pela Igreja, para que o Senhor não nos deixe cair em confusão.

Referências:

  1. REIS, Wellington. Mastodontes: 5 fatos sobre os gigantes extintos. Socientifica. Brasil, 2021. Disponível em: <https://socientifica.com.br/mastodontes-5-fatos-sobre-os-gigantes-extintos/>. Acesso em: 14 nov. 2022.
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