Padre Gabriel Vila Verde falou sobre uma grande mentira pregada pela Teologia da Libertação, que tem penetrado em muitas comunidades e prejudicado a fé dos menos atentos. É tempo de abrir os olhos, converter os corações e fixar a nossa fé em Deus, sem colocar os interesses dos homens acima da vontade divina.
Depois de um tempo de afastamento das redes sociais, devido aos atritos e comportamentos tóxicos no período eleitoral, Padre Gabriel Vila Verde está de volta e deixou muito clara a posição que todo católico deve ter diante do atual momento. Veja aqui: O que será do Brasil daqui pra frente? Padre Gabriel Vila Verde fala para quem teve a fé abalada e precisa acordar.
A publicação do Padre Gabriel Vila Verde sobre um erro da Teologia da Libertação
A Teologia da Libertação trouxe a luta política para dentro da Igreja
Muito antes do cenário caótico atual, que provocou brigas políticas na Igreja e gerou o esfriamento na fé de muitos, já havia um antigo movimento que sempre instrumentalizou a fé para fins partidários. A Teologia da Libertação foi condenada em documentos da Igreja, mas ainda está presente nas paróquias.
A libertação, para a teologia da libertação, é conquistada pela via política, e não pela Redenção de Jesus, o “Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo” (Jo1,29). Jesus veio para “salvar o seu povo dos seus pecados” (Mt 1,21), e disse a Pilatos que “o seu Reino não é deste mundo”. O pecado, para a teologia da libertação, se resume quase que só no “pecado social”, mas este, não será “arrancado” com a conversão e com os Sacramentos da Igreja, mas com a “libertação” do povo, pela luta política. Daí o fato de haver um laxismo moral e espiritual em muitos adeptos dessa teologia. Muitos não valorizam a celebração da Missa, a não ser como uma “celebração de mobilização política” do povo oprimido. Não se valoriza suficientemente a oração, a Confissão, a Eucaristia, o santo Rosário, a adoração ao Santíssimo Sacramento, e a todas as práticas de espiritualidade tradicionais, que são, então, consideradas superadas e até alienantes.1
A Teologia da Libertação não é a visão oficial da Igreja
A Teologia da Libertação não se baseia na interpretação eclesiástica da realidade, mas na realidade da pobreza e da exclusão. Seus proponentes a descreveram como interpretação analítica e antropológica da fé cristã. Mas, ao agregar várias correntes de pensamento, o movimento absorveu crenças da Umbanda, do Espiritismo, do Islamismo e até do Xamanismo. Apesar da internacionalização da Teologia da Libertação, a América Latina reúne seus maiores representantes, como o padre peruano Gustavo Gutiérrez, o brasileiro Leonardo Boff e o uruguaio Juan Luis Segundo.
O movimento foi acusado de deturpar o caminho divino e é criticado por adotar o marxismo como base ideológica. A Igreja Católica dedicou dois documentos à Teologia da Libertação na década de 1980, considerando-a herética e incompatível com a doutrina católica. Em vista da oposição dos tradicionalistas, a Teologia da Libertação está em declínio, pois seus principais líderes envelheceram ou faleceram e o movimento registrou baixa adesão de novas gerações.2
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Referências:
- AQUINO, Felipe. O que é a Teologia da Libertação? Blog Canção Nova. Cachoeira Paulista, 2022. Disponível em: <https://blog.cancaonova.com/felipeaquino/2012/02/15/o-que-e-a-teologia-da-libertacao/>. Acesso em: 02 nov. 2022.
- JUNIOR, Antônio Gasparetto. Teologia da Libertação. Infoescola. Brasil, 2022. Disponível em: <https://www.infoescola.com/religiao/teologia-da-libertacao/>. Acesso em: 02 nov. 2022.