Por que o ateísmo é tão comum nas universidades? Padre Paulo Ricardo tenta explicar este fenômeno
Por que o ateísmo é tão comum nas universidades? Essa é a pergunta de muita gente que vê os jovens perdendo totalmente a fé em Deus ao entrarem nas instituições de ensino que deveriam prezar pelos valores mais sublimes. Por que tantos saem dali mais arrogantes, prepotentes e incapazes de praticar atos de obediência e respeito? Na verdade, não se trata de ateísmo e vamos entender com o auxílio do Padre Paulo Ricardo.
Adorar a Deus ou a si mesmo?
Quanto mais as pessoas se revoltam quando têm seus pontos de vista pecaminosos confrontados, mais podemos perceber que estão afundadas na idolatria. Você e eu, em alguma medida somos pecadores e temos um apego a algum pecado que, quando discutido, gera desconforto. A sociedade que se revolta contra Deus e quer seguir suas vontades, na verdade não está no ateísmo, mas na idolatria, pois adora a si mesma e aos seus caprichos. Pode parecer duro e revoltar, mas essa é a verdade.
Por que o ateísmo é tão comum nas universidades?
Um belo dia, um jovem criado com noções apenas vagas de cristianismo entra para a faculdade. Sem maturidade ou virtudes enraizadas, ele se “deslumbra” com um ambiente altamente permissivo, onde acreditar que “tudo é relativo” é um verdadeiro anestésico para a consciência. Você já se lembrou de alguém com uma história parecida, não? Eis o caminho comum rumo ao ateísmo para muitos universitários — ainda que seja um ateísmo meramente prático e não declarado. Infelizmente, num ambiente que deveria prezar pela busca da Verdade, a “ditadura do relativismo”, denunciada pelo Papa emérito Bento XVI, tornou-se o padrão. Mas por qual motivo isso acontece? Vamos entender com o Padre Paulo Ricardo.
Sem Deus, todos são escravos
Você e eu nos tornamos escravos de nossas paixões se abandonamos Aquele que pode nos dar a graça de vivermos a verdadeira liberdade. Como dizer que somos livres se estamos amarrados aos vícios e às nossas vontades desordenadas. O homem e a mulher, quando são livres, são senhores de si porque entregam este senhorio a Jesus Cristo, que age em todos para o bem e a salvação da humanidade inteira.
Todos nós possuímos apegos que nos aprisionam em alguma medida, por isso, torna-se cada vez mais fundamental que façamos um exame de consciência diário. A partir disso, precisamos pedir ao Senhor na oração tudo o que nos falta para caminharmos segundo a Sua vontade e não a nossa. Se este conteúdo foi útil para você, compartilhe!