Você já ouviu homilias estranhas sobre a parábola do filho pródigo? Um padre fez algo diferente
Você já ouviu homilias estranhas sobre a parábola do filho pródigo? Certamente você já teve contato com as interpretações mais básicas sobre misericórdia, amor e arrependimento. Mas será que alguém já te convidou a meditar mais profundamente sobre o que Jesus quis dizer? Padre Françoá Costa te convida a fazer isso hoje.
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A parábola do filho pródigo de um jeito que você nunca viu
Recomendo que você só confira a homilia a seguir se não for uma pessoa preguiçosa e tiver capacidade de se aprofundar em meditação. Trata-se de uma visão pouco compartilhada sobre a parábola do filho pródigo, que na verdade é apenas um trecho de uma parábola maior. No vídeo, Padre Françoá Costa traz um conteúdo rico que pode mudar nossa maneira de enxergar o nosso pecado e a misericórdia de Deus.
“Ao primeiro filho, que estava longe, Deus o chamou pela graça de cair em desgraça e poder-se arrepender; ao segundo, que estava perto, chamou-o a melhor mente por meio de paternos conselhos, com carinho e delicadeza. Quando pecamos, Deus nos chama à conversão permitindo que sintamos a miséria que escolhemos; quando voltamos para casa, Ele nos inspira sentimentos de maior piedade e ternura, por todos os dons que lá recebemos. Não nos diz o Evangelho se o segundo filho aceitou as palavras do pai e festejou com ele o retorno do irmão: e nós, voltaremos atrás se caímos, e, se já voltamos, seremos amáveis e atentos ao que nos diz o nosso Pai amado?”1
A miséria e a misericórdia
Precisamos abrir o nosso coração e receber o abraço do Pai que nos ama e acolhe, não como um filho que volta por interesse, mas como alguém que acredita no amor e não suporta mais viver longe do Amado. O coração aberto se arrepende de suas faltas e aceita o perdão. Só assim podemos caminhar com a liberdade de filhos, e não como empregados que se arrastam e servem por obrigação.
Todos somos pecadores e todos precisamos da misericórdia de Deus. O que define nossa evolução espiritual neste sentido é se nos permitimos ser perdoados ou se duvidamos do amor de Deus por nós. Como você se sente?
Referências:
Padre Paulo Ricardo. O filho pródigo e o filho ingrato. Padrepauloricardo. Cuiabá, 2014. Disponível em: <https://padrepauloricardo.org/episodios/o-filho-prodigo-e-o-filho-ingrato>. Acesso em: 12 set. 2019.