O exigente ensinamento de Jesus sobre o casamento que a maioria das pessoas não quer mais obedecer
Já pensou poder divorciar-se do cônjuge por qualquer motivo banal, como por exemplo, o time de futebol, o tempero da comida, alguma mania que irrite? Pode parecer exagero, mas o ser humano é capaz de descartar o outro de sua vida usando as justificativas mais esdrúxulas. Além disso, é capaz de desvirtuar relações que se convertem em algo biologicamente incompatível. É sobre isso que Jesus ensina e nenhuma de suas palavras perderam a validade.
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O exigente ensinamento de Jesus sobre o casamento
No vídeo a seguir, Frei Gilson recebe Dom José Falcão para uma importante e necessária meditação sobre os ensinamentos de Jesus Cristo sobre o matrimônio. Por causa da dureza de nossos corações e a fraqueza de nossa carne, muitas dessas palavras podem parecer duras demais, mas não há outro caminho para obedecer ao Senhor. Respire fundo, peça a intercessão da Virgem Maria e assista:
Comunhão para pessoas em segunda união?
“A Igreja, contudo, reafirma a sua práxis, fundada na Sagrada Escritura, de não admitir à comunhão eucarística os divorciados que contraíram nova união. Não podem ser admitidos, do momento em que o seu estado e condições de vida contradizem objetivamente aquela união de amor entre Cristo e a Igreja, significada e atuada na Eucaristia. Há, além disso, um outro peculiar motivo pastoral: se se admitissem estas pessoas à Eucaristia, os fiéis seriam induzidos em erro e confusão acerca da doutrina da Igreja sobre a indissolubilidade do matrimónio.
A reconciliação pelo sacramento da penitência – que abriria o caminho ao sacramento eucarístico – pode ser concedida só àqueles que, arrependidos de ter violado o sinal da Aliança e da fidelidade a Cristo, estão sinceramente dispostos a uma forma de vida não mais em contradição com a indissolubilidade do matrimônio. Isto tem como consequência, concretamente, que quando o homem e a mulher, por motivos sérios – quais, por exemplo, a educação dos filhos – não se podem separar, ‘assumem a obrigação de viver em plena continência, isto é, de abster-se dos atos próprios dos cônjuges’(180)”.1
A preocupação de um santo com as famílias
Na Exortação Apostólica Familiaris Consortio, o então Papa João Paulo II, que viria a ser um santo, demonstrou sua preocupação com o que tem enfrentado a família no mundo moderno. Precisamos entender a profundidade do problema e o tamanho da batalha que é lutar para ter um lar católico.
No mesmo documento, o pontífice acena para a possível solução:
“Torna-se, portanto, necessário recuperar por parte de todos a consciência do primado dos valores morais, que são os valores da pessoa humana como tal. A nova compreensão do sentido último da vida e dos seus valores fundamentais é a grande tarefa que se impõe hoje para a renovação da sociedade. Só a consciência do primado destes valores consente um uso das imensas possibilidades colocadas nas mãos do homem pela ciência, que vise verdadeiramente a promoção da pessoa humana na sua verdade integral, na sua liberdade e dignidade. A ciência é chamada a juntar-se à sabedoria”.2
Referências:
- JOÃO PAULO II, [Papa]. Familiaris Consortio: exortação apostólica de sua santidade o Papa João Paulo II sobre a função da família cristã no mundo de hoje. São Paulo: Edições Paulinas, 1981.
- Ibid.