O Comunismo é uma seita satânica? Assista o Esplendor da Verdade, uma live que mexe no vespeiro
Se o Comunismo não estivesse ligado à uma realidade espiritual, Nossa Senhora não teria alertado para os erros da Rússia que se espalhariam pelo mundo. Iniciamos este conteúdo alertando para a realidade de que este sistema não é só baseado em ideais materialistas, lutas de classes, justiça social e distribuição de renda, uma vez que em todos os lugares que tomou o poder, o Comunismo atacou frontalmente a Igreja Católica em sanguinárias perseguições. Não podemos fingir que nada está acontecendo e que este perigo não ronda o Brasil.
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A Igreja condena o comunismo
A Igreja Católica Apostólica Romana, em seu magistério e na voz de inúmeros pontífices, já condenou reiteradas vezes o Comunismo, como um projeto de poder autoritário que massacra as vidas humanas.
“A Igreja rejeitou as ideologias totalitárias e ateias, associadas, nos tempos modernos, ao ‘comunismo’ ou ao ‘socialismo’. Por outro lado, recusou, na prática do ‘capitalismo’, o individualismo e o primado absoluto da lei do mercado sobre o trabalho humano (Cf. João Paulo II, Enc. Centesimus annus, 10: AAS 83 (1991) 804-806; Ibid., 13: AAS 83 (1991) 809-810; Ibid., 44: AAS 83 (1991) 848-849).1
“O comunismo despoja o homem da sua liberdade na qual consiste a norma da sua vida espiritual; e ao mesmo tempo priva a pessoa humana da sua dignidade, e de todo o freio na ordem moral, com que possa resistir aos assaltos do instinto cego. E, como a pessoa humana, segundo os devaneios comunistas, não é mais do que, para assim dizermos, uma roda de toda a engrenagem, segue-se que os direitos naturais, que dela procedem, são negados ao homem indivíduo, para serem atribuídos à coletividade. Quanto às relações entre os cidadãos, uma vez que sustentam o princípio da igualdade absoluta, rejeitam toda a hierarquia e autoridade, que proceda de Deus, até mesmo a dos pais; porquanto, como asseveram, tudo quanto existe de autoridade e subordinação, tudo isso, como de primeira e única fonte, deriva da sociedade. Nem aos indivíduos se concede direito algum de propriedade sobre bens naturais ou sobre meios de produção; porquanto, dando como dão origem a outros bens, a sua posse introduz necessariamente o domínio de um sobre os outros. E é precisamente por esse motivo que afirmam que qualquer direito de propriedade privada, por ser a fonte principal da escravidão econômica, tem que ser radicalmente destruído.
Além disto, como esta doutrina rejeita e repudia todo o caráter sagrado da vida humana, segue-se por natural consequência que para ela o matrimônio e a família é apenas uma instituição civil e artificial, fruto de um determinado sistema econômico: por conseguinte, assim como repudia os contratos matrimoniais formados por vínculos de natureza jurídico-moral, que não dependam da vontade dos indivíduos ou da coletividade, assim rejeita a sua indissolúvel perpetuidade. Em particular, para o comunismo não existe laço algum da mulher com a família e com o lar. De fato, proclamando o princípio da emancipação completa da mulher, de tal modo a retira da vida doméstica e do cuidado dos filhos que a atira para a agitação da vida pública e da produção coletiva, na mesma medida que o homem. Mais ainda: os cuidados do lar e dos filhos devolve-os à coletividade. Rouba-se enfim aos pais o direito que lhes compete de educar os filhos, o qual se considera como direito exclusivo da comunidade, e por conseguinte só em nome e por delegação dela se pode exercer”.2
Para não nos alongarmos sobre o que a Igreja diz sobre o comunismo e o socialismo, citamos apenas alguns dos documentos que podem ser usados para um estudo mais aprofundado: Centesimus Annus, Divini Redemptoris, Mater et Magistra, Quadragesimo Anno.
O Comunismo é uma seita satânica?
O pestilento discurso revolucionário e seus desdobramentos é um dos temas da live que você confere a seguir, assim como a Teologia da Libertação – que é o braço do Comunismo dentro da Igreja e grande inimiga dos Católicos. A conversa foi transmitida pelo canal do padre Wander de Jesus Maia e contou com a participação de Tiba Camargos.
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Referências:
- Catecismo da Igreja Católica. São Paulo: Edição típica Vaticana, Loyola, 2000.
- PIO XI, [Papa]. Divini Redemptoris: carta encíclica de sua santidade o Papa Pio XI sobre o comunismo ateu. São Paulo: Edições Paulinas, 1937.