Uma cena inusitada foi registrada na Itália, em uma rua de Nápoles. As modelos Serena de Ferrari e Kysha Wilson posavam para fotos e se beijavam. Ao ver as duas mulheres, uma freira idosa se aproximou delas e as separou. O vídeo viralizou na internet e nos dá oportunidade para falar sobre o ensinamento da Igreja que nunca mudou e a misericórdia que se estende a todos.
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Freira interrompe beijo gay na rua
Após afastar as duas mulheres que se beijavam, a freira gritou: “O que você está fazendo? Isso é obra do diabo! Jesus, José e Maria!”, e se benzeu em seguida. Surpresas com a atitude da religiosa, as duas modelos ficaram rindo da situação. Assista a cena:
O ensinamento da Igreja para homossexuais
Sobre a homossexualidade, o Catecismo da Igreja Católica nos diz que:
2357. A homossexualidade designa as relações entre homens ou mulheres, que experimentam uma atracção sexual exclusiva ou predominante para pessoas do mesmo sexo. Tem-se revestido de formas muito variadas, através dos séculos e das culturas. A sua génese psíquica continua em grande parte por explicar. Apoiando-se na Sagrada Escritura, que os apresenta como depravações graves a Tradição sempre declarou que os atos de homossexualidade são intrinsecamente desordenados. São contrários à lei natural, fecham o ato sexual ao dom da vida, não procedem duma verdadeira complementaridade afetiva sexual, não podem, em caso algum, ser aprovados.
2358. Um número considerável de homens e de mulheres apresenta tendências homossexuais profundamente radicadas. Esta propensão, objetivamente desordenada, constitui, para a maior parte deles, uma provação. Devem ser acolhidos com respeito, compaixão e delicadeza. Evitar-se-á, em relação a eles, qualquer sinal de discriminação injusta. Estas pessoas são chamadas a realizar na sua vida a vontade de Deus e, se forem cristãs, a unir ao sacrifício da cruz do Senhor as dificuldades que podem encontrar devido à sua condição.
2359. As pessoas homossexuais são chamadas à castidade. Pelas virtudes do autodomínio, educadoras da liberdade interior, e, às vezes, pelo apoio duma amizade desinteressada, pela oração e pela graça sacramental, podem e devem aproximar-se, gradual e resolutamente, da perfeição cristã.
Opiniões
“Quem sou eu para julgar os gays?”, disse o papa Francisco em 2013. Entretanto, embora tenha acenado para a misericórdia e a compreensão, o pontífice não disse que o ensinamento da Igreja mudou sobre a prática homossexual.
O escritor Taylor Marshall, que tem mais de cem mil seguidores no Twitter, disse: “essa freira tem mais coragem do que 99% dos bispos católicos. Ela é uma verdadeira esposa de Cristo”.
O padre Silvestre, da diocese de Roma, disse à ACI Prensa, agência em espanhol do grupo ACI, que a freira estava certa. “Aos olhos da sociedade pós-moderna e relativista do Ocidente, essa freira idosa poderia ter violado a ‘liberdade de expressão’ dessas duas jovens que se beijavam em público na boca”.
“No entanto, ela reagiu, em sua consciência reta, cheia de zelo pela verdade da moral objetiva, fazendo-as entender que o que estavam fazendo é moralmente errado”, disse.
“O problema é que hoje parece que muitos de nós têm medo de defender publicamente nossa fé e defender a lógica do bem, do bom, do verdadeiro, do belo”, disse o padre. “Esta freira não teve respeito humano pelo que vão dizer. Ela foi corajosa e fez o que sabia conscientemente que tinha que fazer”, completa padre Silvestre.
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