Se um ciclo vicioso é formado por atividades rotineiras que nos levam ao vício e ao mal, o ciclo virtuoso é o contrário. Nele, vamos vivendo as virtudes e o bem, e somos conduzidos a patamares superiores. É assim que acontece anualmente na Igreja com o ciclo litúrgico, que não é simplesmente uma repetição, mas uma atualização dos mistérios de Jesus Cristo, que é o centro da liturgia.
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O centro da liturgia é Deus
A liturgia existe para adorarmos a Deus e o seu centro nunca pode ser o homem. Recentemente percebemos que cada vez mais penduricalhos vão sendo adicionados indiscriminadamente na liturgia como que para tornar o culto mais “interessante” para as pessoas. Nada poderia ser mais absurdo! Não estamos indo na Igreja para nos entreter, mas para adorar a Deus!
Tem gente querendo roubar o lugar de Deus
Essa frase parece impactante, mas é a realidade em diversos lugares. Como é triste perceber que em muitas paróquias aqueles que estão servindo querem chamar a atenção para si mesmos, roubando o lugar de Deus. Na liturgia, vamos nos santificando à medida que adoramos o Senhor e deixamos que essa vida de adoração transborde na nossa existência. Afinal, é para adorar a Deus que nascemos.
O sacrifício é agradável a Deus porque fazemos “Por Cristo, com Cristo, em Cristo“, através da liturgia na Igreja Católica. Confira um lindo aprofundamento nessa realidade com Frei Gilson no vídeo a seguir, que faz parte da série A alma de todo apostolado:
O novo e eterno sacrifício
Jesus estabeleceu um novo culto, uma nova liturgia, uma Nova Aliança. É deste culto que Ele quer que participemos e diz “fazei isto em memória de mim”. O Senhor inaugura um novo tempo que devemos viver através dos sacramentos, que sempre apontam a nossa vida para Ele. Busquemos essa santificação em comunhão com Deus!