São Paulo nos diz: “Os judeus pedem milagres, os gregos reclamam a sabedoria; mas nós pregamos Cristo crucificado, escândalo para os judeus e loucura para os pagãos; mas, para os eleitos – quer judeus quer gregos –, força de Deus e sabedoria de Deus (ICor 1,23)”. Se queremos ser verdadeiros cristãos, não há outro caminho que não passe pela cruz. Entretanto, vivemos tempos de pessoas acomodadas, que fogem do mínimo sofrimento e falam de Jesus Cristo ao mesmo tempo em que buscam todo o tipo de prazer momentâneo. Precisamos pensar sobre o único caminho válido que o Senhor nos apresenta.

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Não fuja da cruz

Pelo pecado original, todos nós somos manchados e feridos. Nossos membros e nossos sentidos estão deturpados e inclinados ao mal. É somente pela mortificação que purificamos os sentidos e o espírito, pervertidos pelo pecado original. Quem não se mortifica, não mata os desejos da carne e acaba pregando as ideologias do mundo e não Jesus Cristo.

O apóstolo de Cristo irradia mortificação

“Se alguém quiser vir comigo, renuncie-se a si mesmo, tome sua cruz e siga-me (Mt16, 24)“, nos diz Jesus. Para que as pessoas vejam a ação de Cristo em nós, precisamos ser pessoas mortificadas, que lutam para vencer seus sentidos e buscam a santidade. Precisamos meditar mais profundamente sobre essa verdade e, para isso, assista a seguir um vídeo de Frei Gilson que faz parte da série A alma de todo apostolado:

Busque a vida interior e a mortificação

Sem vida interior é impossível destruir nossos instintos desordenados e alcançar a mortificação que nos purifica. Talvez Deus não te chame a atos visíveis e grandiosos, mas não fazer somente a sua vontade nas pequenas situações de cada dia vai te aproximar do Senhor. As contrariedades, as ofensas, as labutas de cada dia podem ser carregadas com um novo vigor pela pessoa que quer verdadeiramente seguir a Cristo. Que o Senhor nos dê a fortaleza para seguir seus passos até o Céu.