Podemos cometer pecados na praia? Precisamos falar sobre os falsos católicos e a nudez
A nudez nas suas mais variadas formas tem atacado os sentidos até mesmo daqueles que buscam fugir desses estímulos. Se fugindo o perigo é grande, imagine como caem na impureza aqueles que se arriscam com olhares curiosos nas praias, na internet, nas séries e programas cheios de luxúria! Os tempos mudam, dizem eles, mas nós precisamos dizer que o mandamento do Senhor não mudou e nunca mudará.
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O alerta de Jesus
“Eu, porém, vos digo: todo aquele que lançar um olhar de cobiça para uma mulher já adulterou com ela em seu coração” (Mt 5,28).
Jesus nos alerta que o olhar de cobiça que persiste no desejo já é considerado pecado de adultério, que obviamente, vale também para a mulher que olha dessa maneira para um homem. Além disso, o induzir o outro ao pecado também é muito grave e isso vale para quem gosta de se expor para provocar e atrair olhares. Vejamos o que diz Jesus sobre quem provoca a queda do irmão:
“Jesus disse também a seus discípulos: ‘É impossível que não haja escândalos, mas ai daquele por quem eles vêm! Melhor lhe seria que se lhe atasse em volta do pescoço uma pedra de moinho e que fosse lançado ao mar, do que levar para o mal a um só destes pequeninos'” (Lc 17,1-2).
Quem escandaliza, quem provoca e incentiva o erro, esse tem grande responsabilidade e é amplamente repreendido por Jesus. Sobre essa realidade aplicada à nudez nas praias, a seguir vamos meditar com uma conferência pronunciada pelo Pe. Antonio Laburu, S.J., em San Sebatian e em Bilbao, no ano de 1934.
É preciso cortar o mal de nossas vidas
Não podemos conservar na nossa vida toda prática que em si mesma consiste num foco de infecção e doença espiritual. É preciso romper com as atitudes e vícios que nos levam para longe de Deus e neste aspecto precisamos ser radicais, pois as ocasiões de pecado são capazes de seduzir até aqueles que se consideram mais fortes.
O que há por trás da nudez?
Pela nudez e todo o jogo de exposição dos corpos nos diversos meios atualmente, o inimigo tem levado muitas pessoas a sucumbirem aos piores pecados da carne. Sabendo da fraqueza humana, todo um sistema é montado para mostrar a busca pelo prazer sexual a qualquer custo como algo benéfico e indispensável. Quem cai nessa acaba tornando-se um grande defensor da “liberdade” que aprisiona e do “prazer” que causa dor.
Desmascarando os falsos cristãos
As igrejas estão infestadas de falsos cristãos que precisam de conversão, mas que muitas vezes não recebem a límpida Doutrina como deviriam, pois muitos pastores já se tornaram grandes amigos do mundo e cúmplices do sistema do anticristo. Nós, católicos, precisamos acordar e buscar a restauração da vivência dos ensinamentos de Cristo em sua totalidade, a começar pela nossa própria vida.
Deixar de expor a verdade só para não magoar e não perder a admiração de todos não passa de respeito humano. Não há nenhum bem em esconder a verdade e permitir que alguém passe o resto de sua vida no erro e corra o risco de condenar-se. Precisamos de cristãos corajosos, inclusive com coragem para um constante exame de consciência que permite, antes de tudo, perceber e renunciar seus próprios pecados para dar um firme testemunho de vida.
As Praias em Seu Aspecto Moral
Podemos cometer pecados na praia? Diante de todos os argumentos apresentados, repito essa pergunta e espero que você já tenha começado a discernir a atual realidade das praias e também de outros locais de lazer. Mas para uma visão ainda mais aprofundada de detalhada da nudez, das tentações e das atitudes que o cristão deve ter diante dessas situações, recomendo que você leia um conteúdo que promete abrir seus olhos para muitas questões.
A seguir acesse na íntegra a conferência pronunciada pelo Pe. Antonio Laburu, S.J., em San Sebatian e em Bilbao, no ano de 1934:
Ao ler tantas verdades fiquei pensando: se em 1934 a exibição da nudez na praia já causava reações tão fortes num bom sacerdote, onde estão os bons sacerdotes da atualidade para alertarem suas ovelhas que estão expostas aos lobos?