Faça sempre boas obras, mas sem esvaziar-se completamente
Existem muitas belas missões e boas obras que realizamos onde vivemos, seja na Paróquia, no trabalho ou em casa. Ajudando o próximo estamos trabalhando para o próprio Deus e isso é maravilhoso, mas não podemos nos esvaziar totalmente na vida ativa. O motivo disso é muito simples: ninguém dá aquilo que não tem.
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Não há amor sem doação e não há felicidade sem amor
O segredo da felicidade é se doar pelo próximo, exercitando aquele amor com que Jesus nos amou. Nos realizamos plenamente quando servimos em diversas realidades em nome de Jesus, porém, é necessário receber antes de dar ou comunicar aos outros.
Por exemplo, antes de falar da Palavra de Deus para os outros é necessário que essa Palavra fale ao seu coração primeiro e que você dê um testemunho coerente. Quanta gente atualmente não fala que prega em nome de Jesus mas não tem uma vida que condiz com o Evangelho? Jesus veio ao mundo, mas nem todos O reconheceram.
As boas obras e o discernimento na hora de se doar
Muita gente ao se engajar nas boas obras acaba utilizando o termo “canal da graça”, mas é melhor ser um reservatório do que um canal. O canal é apenas um meio de transporte que não retém a água, por sua vez, o canal retém a água a fim de poder abastecer um grande número de pessoas. Isso nos ajuda a entender a maneira certa de se doar, tendo o discernimento na hora de beber e reter o que queremos transmitir. Não podemos ser pessoas vazias.
Primeiro é preciso ter uma vida interior de grande intimidade com Deus e a partir daí suas obras serão o transbordamento do que você carrega em si. Você tem se abastecido? No vídeo a seguir, que faz parte da série A Alma de Todo Apostolado, Frei Gilson nos chama a voltar o nosso olhar para essa realidade importantíssima.
Não pense que você não tem tempo para mudar de vida! Sempre que pensamos não ter tempo, na verdade não estamos empregando bem as horas de nossos dias. Então que o Espírito Santo de Deus nos dê o discernimento para cada vez mais vivermos para Deus e não desperdiçar nossas vidas naquilo que não nos abastece e nem gera frutos.