Todos nós vivemos tempos exigentes e há muitas cobranças por resultados e posturas na sociedade atual. São muitas tarefas para realizar e nos dividimos entre o estudo, o trabalho, a atenção da família, e muito mais! Mas diante de tudo isso, que tempo sobra para falar com Deus e cuidar da vida espiritual? De maneira proposital, coloquei Deus no fim da frase porque, infelizmente, é essa posição (o último lugar) que Ele tem ocupado na vida de muita gente. Vamos meditar sobre isso hoje.
Veja também:
Você tem muitas tarefas, mas não esqueça a principal
Jesus passou 30 anos em recolhimento se preparando para a sua grande missão. Se as obras fossem mais importantes do que a vida interior, talvez o Senhor tivesse passado mais tempo em missão. Jesus passou muito tempo em recolhimento, oração e penitência, mesmo na missão, e nós, temos dedicado tempo a essas realidades?
Se não tomarmos cuidado corremos o risco de fazer exatamente o contrário do que foi ensinado por Jesus. Podemos cair em um ativismo acelerado que dá mais importância para a quantidade de tarefas sem sentido executadas do que ao valor de uma vida espiritual que aponta para Deus. Responda com sinceridade no seu coração: você fala com Deus só quando sobra tempo?
Em um grau de hierarquia, a vida de oração vem em primeiro lugar. Depois vem todo o resto que você precisa fazer. É a partir da oração que você tem intimidade com Deus e alcança todos os meios para bem desempenhar todas as suas tarefas.
A vida ativa nos perturba
O excesso de tarefas da vida ativa gera perturbações e inquietações que levam a uma divisão do esforço. Não conseguimos bem realizar o que devemos fazer porque nossa desconcentração não permite um esforço determinado para nada. A busca diária pela união com Deus deveria ser a nossa prioridade e todo o resto deveria ser secundário. A vida interior é mais sublime, mais segura e gera mais resultados.
Para nos aprofundarmos um pouco mais nessa realidade, vejamos o que nos diz Frei Gilson em mais um vídeo da série A Alma de Todo Apostolado:
Tenhamos essa firme convicção: a maior riqueza é espiritual e os bens da alma ninguém pode te roubar! Sigamos por esse caminho mais suave da vida interior e sejamos pessoas mais realizadas, mais maduras, mais fortes e mais capazes de tentar amar a Deus sobre todas as coisas.