Meditando sobre o Inferno com Santa Jacinta em poucas palavras
Embora pouco tenha se falado da existência do Inferno, é preciso entender que ele existe e que é eterno. O demônio quer que a nossa vida no pecado seja confortável para que não busquemos a conversão e sejamos condenados. Entender essa realidade é urgente e hoje vamos meditar com algumas poucas palavras de Santa Jacinta Marto.
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Quem foi Santa Jacinta Marto?
Jacinta de Jesus Marto foi uma das três crianças que, em 13 de maio de 1917, foram tocadas pelas aparições do Anjo de Portugal e da Virgem Santa Maria. Além de Jacinta, estiveram presentes na ocasião seu irmão Francisco e sua prima Lúcia dos Santos. Eles são conhecidos no mundo todo como os três pastorinhos de Fátima.
É interessante notar que, assim como em outras aparições, em Fátima, a Virgem Maria escolheu crianças como destinatários da sua mensagem. Apesar da pouca idade, elas acolheram com fidelidade as instruções de Nossa Senhora e, por isso, são reconhecidas como testemunhas fiéis das aparições marianas.
A atitude de uma criança que viu o inferno
Em uma das aparições, Nossa Senhora mostrou o Inferno para as três crianças. Muitas coisas foram reveladas, mas as instruções da Virgem foram muito parecidas com as das outras aparições: penitência e orações (especialmente o Rosário) pelos pecadores.
A seguir você confere um trecho do livro Nossa Senhora de Fátima, de Thomas Walsh:
“Jacinta, em que pensas?” perguntou Lúcia, certo dia.
“Penso no que vai acontecer, com tanta gente que vai morrer e vai para o Inferno. Que pena ser preciso a guerra e terem eles de ir para o Inferno, porque não param de pecar!” De tempo em tempo, esse pensamento voltava com veemência. Dizia, então aterrorizada: “O Inferno! O Inferno! Como fico triste por causa das almas que vão para o Inferno!”. Caía de joelhos, juntava as mãos e repetia sem cessar a oração que Nossa Senhora ensinara para acrescentarem a cada dezena do Rosário. “Ó meu Jesus, perdoai-nos, salvai-nos do fogo do Inferno, levai as almas para o Céu, especialmente as mais necessitadas”.
E você e eu?
O que temos feito para nos salvarmos e reparar as ofensas a Jesus? Estamos vivendo o tempo da misericórdia, onde somos chamados a uma grande mudança de vida. Mas não nos enganemos, pois a Justiça Divina não falha e será implacável.