A condenação eterna vivida no inferno traz como o maior sofrimento aquele desesperador afastamento permanente de Deus. Precisamos lutar e contar com a graça de Deus para não cairmos nas ciladas do maligno e obter a perseverança final que nos conduz à salvação. Você e eu não podemos brincar com a nossa salvação, vivendo de perigo em perigo e de pecado em pecado.
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A história que você lerá a seguir foi contada por Mons. Louis Gaston Adrien de Ségur, no livro Perguntas e Respostas às Objeções Mais Vulgares contra a Religião.
No inferno, os condenados são assados ou cozidos?
Há cerca de uns vinte anos, durante a Quaresma, acabava o capelão da escola militar de São Ciro de dar uma instrução acerca do Inferno. Subia este, e ia já a entrar em seu quarto, quando um capitão veterano, ligado a esta escola como instrutor, e que subia a escada atrás dele, lhe disse, em ar de zombaria: “Senhor capelão, podereis dizer-me se no Inferno seremos assados ou cozidos?” O capelão voltou-se, olhou-o por um instante em silêncio, e respondeu-lhe friamente: “Você verá, capitão”. E fechou a porta. O oficial foi embora, mas já sem vontade de rir, e dali a algum tempo, tendo-se convertido a Deus, declarou que devia sua conversão à surpresa desta simples resposta e ao pensamento do Inferno.
Não zombeis, portanto, do Inferno, meu querido leitor; neste objeto não há motivo para rir.
O que temer?
Este assunto coloca muito medo, mas o nosso maior medo deve ser o afastamento de Deus. Estar longe da vontade do Senhor é o maior perigo que podemos correr e é aí que abrimos brechas para a ação do maligno. Aliás, termino este conteúdo com uma curta e profunda frase de São João da Cruz: