Uma estratégia já bem manjada que muitos usam (uns de maneira inconsciente, outros de propósito) para aliviar o peso das suas limitações é direcionar o foco para as limitações dos outros. Pessoas que cobram demais tentam esconder uma grande dívida consigo mesmas, e é preciso um exercício de humildade e misericórdia para reconhecer isso. Busquemos juntos evoluir a cada dia, com a graça de Deus, sem tentar colocar nas costas dos outros um peso que você mesmo não suporta carregar.
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Não cobre os outros para esconder suas limitações
Perceba como é a vida da pessoa que só reclama, e pior, reclama dos outros com grande insistência e exigência. Quando vemos alguém que não se cansa de falar mal de pessoas e situações, não tardamos a notar que sua vida está cheia de pontos a serem melhorados. O fato é que quem ocupa o seu tempo cuidando da vida do próximo acaba não tendo tempo de cuidar da própria vida. Então eu repito: não coloque nas costas dos outros um peso que você mesmo não suporta carregar.
O mundo seria muito melhor se cada um de nós investíssemos o melhor do nosso tempo para a nossa evolução e a do próximo. O mundo precisa de pessoas realmente comprometidas com o bem, com o amor, com a paz e a unidade, e se o que você está pensando em dizer não ajuda, cale-se. Desculpe-me se pareço rígido, mas esse conselho vale em primeiro lugar para mim mesmo e eu falo disso no vídeo que você verá a seguir.
Não coloque nas costas dos outros um peso que você mesmo não suporta carregar
Adriano Gonçalves, da Comunidade Canção Nova, nos diz:
“A motivação visa o bem; a cobrança visa o interesse de alguém. Incentivar e entusiasmar não são tarefas fáceis, mas é possível as realizar. Todos nós trazemos certa dose de cobrança em nós. Já nascemos assim. Quando éramos crianças, chorávamos para “cobrar” o peito da mãe, o colo do pai, o brinquedo do irmão. Temos essa tendência, ela está em nós”.
Quando pensarmos em falar de alguém, que tal utilizamos alguns filtros para que só saiam de nossa boca as palavras que vão edificar? Que nossa fala passe pelo filtro da verdade, da utilidade e do momento adequado para que sejamos instrumento do bem e não da divisão e humilhação.
Verdade: é óbvio que se não temos certeza sobre algo, não devemos passar a informação para ninguém.
Utilidade: o que vamos falar é útil? Mesmo se for verdade, a informação pode fazer mal a alguém.
Momento adequado: se é verdade e pode ser útil para ajudar alguém, saibamos falar com caridade e no momento certo, para que a palavra tenha eficácia.
E o mais importante
Antes de tudo o que você for fazer (também antes de falar) peça o auxílio do Espírito Santo, que dá todo o discernimento e a sabedoria que você precisa. Se for muito confiante em si mesmo, desprezando a ajuda de Deus, já começou errado, ok?